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Desemprego desce em fevereiro e inverte tendência de subida

Centros IEFP registavam em fevereiro menos 6.441 desempregados. Apesar de inverter tendência de queda, número de inscritos continua maior do que há seis meses.

O subsídio de desemprego pode ser cortado se não forem cumpridas obrigações. Mas também há recursos.
João Cortesão
20 de Março de 2023 às 11:32
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O número de desempregados com inscrição ativa nos centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) diminuiu 2% em fevereiro, invertendo uma tendência de aumento que se verificava há seis meses consecutivos. 

No final de fevereiro, havia 315.645 desempregados inscritos nos centros de emprego do país, menos 6.441 do que um mês antes, indicam as últimas estatísticas do IEFP, divulgadas nesta segunda-feira, 20 de março.

O total de desemprego registado no final de dezembro era também inferior ao registado um ano antes, em 8,3% (menos 28.619). 

Os indicadores mostram que, em fevereiro, foi invertida a tendência de deterioração das condições no mercado de trabalho que se verificava desde o final do verão do ano passado.

Mas ainda assim, se se compararem os números do mês passado com os de junho (quando o indicador começou a subir), ainda há mais 38.179 desempregados com inscrição ativa no IEFP, o que representa um aumento de 13,8%.

Também no que diz respeito às novas inscrições no IEFP houve uma forte redução. Foram 41.952, menos 24,9% que em janeiro. Mas em termos homólogos as novas inscrições subiram 14%. 

O ritmo de ofertas de emprego e de colocações também diminuiu em fevereiro face ao mês anterior, em 9,1%, para 9.979, e 13,1% para 6 539, respetivamente.

Olhando apenas para os dados dos centros IEFP de Portugal continental, a partir dos quais é possível ver os setores de atividade na origem da subida do desemprego, a agricultura, os setores energéticos e o comércio automóvel são os maiores responsáveis pela diminuição mensal no número total de desempregados, em termos relativos.

Por oposição, nas indústrias extrativas, no fabrico de produtos petrolíferos e nas atividades de informação e comunicação foi onde houve maior aumento de desemprego em fevereiro face ao mês anterior. 

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