Notícia
Apenas 3% dos trabalhadores querem regresso total ao trabalho presencial
Estudo da consultora Advanced Workplace Associates revela que a maioria dos trabalhadores quer um regime de trabalho mais flexível no pós-pandemia. 86% quer trabalhar dois dias em casa e ir ao local de trabalho apenas às terças, quartas e quintas.
Apenas 3% dos trabalhadores concordam com um regresso ao trabalho presencial cinco dias por semana, numa altura em que vários países se preparam para o "fim da pandemia". A conclusão é de um estudo da consultora Advanced Workplace Associates, que indica que a maioria quer um regime de trabalho mais flexível no pós-pandemia.
O estudo feito pela Advanced Workplace Associates, junto de 10 mil trabalhadores em várias parte do globo, revela que 86% prefere trabalhar em casa, pelo menos dois dias por semana, quando é possível o trabalho ser realizado à distância. A opinião é transversal às diferentes faixas etárias, em áreas como finanças, tecnologia e energia.
Segundo o estudo, as terças, quartas e quintas-feiras são os dias apontados pela maioria dos trabalhadores como preferenciais para se deslocarem ao local de trabalho. Já as segundas e sextas-feiras são os dias que os trabalhadores privilegiam para trabalhar à distância, tendo em conta a proximidade com o fim de semana e a possibilidade de deslocações mais flexíveis.
"Há menos de um ano, poucos usavam regularmente o Zoom, o Microsoft Teams, o Facebook Workplace ou o Slack. Agora, essas e muitas outras aplicações estão a permitir cada vez mais que as equipas acedam a arquivos, comuniquem e troquem ideias por vídeo num piscar de olhos", indica a Advanced Workplace Associates.
Face à experiência "bem-sucedida" do teletrabalho, a consultora diz que, "após a pandemia, está claro que os trabalhadores de escritório em todo o mundo irão procurar uma flexibilidade substancialmente maior para determinar onde, quando e como trabalham".
Várias empresas já anunciaram que irão permitir um regime de trabalho híbrido (presencial e remoto) quando a pandemia passar a endemia, como é o caso do Citigroup, HSBC e NatWest.
"Queremos evitar uma obrigatoriedade de um número X de dias por semana", refere Sam Bowerman, diretor de recursos humanos do NatWest, citado pela Bloomberg. "Até agora não registámos prejuízos para a produtividade e a flexibilidade produziu muita boa vontade".
Em Portugal, o teletrabalho foi obrigatório durante o período de contenção de contactos no Natal e passagem de ano, até 14 de janeiro, e é agora apenas recomendado.
O estudo feito pela Advanced Workplace Associates, junto de 10 mil trabalhadores em várias parte do globo, revela que 86% prefere trabalhar em casa, pelo menos dois dias por semana, quando é possível o trabalho ser realizado à distância. A opinião é transversal às diferentes faixas etárias, em áreas como finanças, tecnologia e energia.
"Há menos de um ano, poucos usavam regularmente o Zoom, o Microsoft Teams, o Facebook Workplace ou o Slack. Agora, essas e muitas outras aplicações estão a permitir cada vez mais que as equipas acedam a arquivos, comuniquem e troquem ideias por vídeo num piscar de olhos", indica a Advanced Workplace Associates.
Face à experiência "bem-sucedida" do teletrabalho, a consultora diz que, "após a pandemia, está claro que os trabalhadores de escritório em todo o mundo irão procurar uma flexibilidade substancialmente maior para determinar onde, quando e como trabalham".
Várias empresas já anunciaram que irão permitir um regime de trabalho híbrido (presencial e remoto) quando a pandemia passar a endemia, como é o caso do Citigroup, HSBC e NatWest.
"Queremos evitar uma obrigatoriedade de um número X de dias por semana", refere Sam Bowerman, diretor de recursos humanos do NatWest, citado pela Bloomberg. "Até agora não registámos prejuízos para a produtividade e a flexibilidade produziu muita boa vontade".
Em Portugal, o teletrabalho foi obrigatório durante o período de contenção de contactos no Natal e passagem de ano, até 14 de janeiro, e é agora apenas recomendado.