Notícia
Reitores: "Sem universidades, a soberania nacional ficará diminuída"
Os líderes das universidades públicas advertiram para a "absoluta necessidade de evitar a desintegração do sistema universitário português", anunciando que vão reunir-se em Coimbra a 16 de Novembro para fazer uma "comunicação solene ao País".
Numa declaração conjunta, lida à mesma hora em todas as universidades públicas, os reitores afirmaram que “as universidades públicas portuguesas são uma esperança maior e o mais promissor motor da mudança que Portugal necessita de consolidar para sair da crise”.
“Sem elas, o futuro do país será muito mais sombrio e a soberania nacional, alimentada pela afirmação do conhecimento, ficará diminuída”, dramatizaram os reitores, que na próxima sexta-feira vão juntar-se a “outros dirigentes académicos” de todas as universidades públicas nacionais para uma “comunicação solene ao País”.
Na base dos protestos, que subiram de tom nos últimos dias, estão os “fortes cortes orçamentais” previstos na proposta de Orçamento do Estado para 2013. Se for aprovado, a redução do financiamento público às universidades vai chegar aos 200 milhões de euros, desde 2005.
A aprovação da actual proposta orçamental para o próximo ano provocará uma redução média de 9,4% nas dotações a atribuir às universidades, em comparação com este ano. Segundo disseram os reitores na mesma missiva lida esta sexta-feira, isso “terá efeitos imprevisíveis e irreversíveis em todo o sistema universitário, inviabilizando o desenvolvimento de actividades essenciais para o seu funcionamento”.
“Sem elas, o futuro do país será muito mais sombrio e a soberania nacional, alimentada pela afirmação do conhecimento, ficará diminuída”, dramatizaram os reitores, que na próxima sexta-feira vão juntar-se a “outros dirigentes académicos” de todas as universidades públicas nacionais para uma “comunicação solene ao País”.
A aprovação da actual proposta orçamental para o próximo ano provocará uma redução média de 9,4% nas dotações a atribuir às universidades, em comparação com este ano. Segundo disseram os reitores na mesma missiva lida esta sexta-feira, isso “terá efeitos imprevisíveis e irreversíveis em todo o sistema universitário, inviabilizando o desenvolvimento de actividades essenciais para o seu funcionamento”.