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Pais recorrem menos ao crédito para pagar fatura do regresso às aulas
Inquérito revela que 22% dos encarregados de educação ponderavam recurso ao cartão de crédito para preparar início do ano letivo, o valor mais baixo desde 2017.
Caiu para mínimos de cinco anos a percentagem de encarregados de educação que equacionava pagar as compras relacionadas com o regresso às aulas com cartões de crédito. O estudo do Observador Cetelem Regresso às Aulas 2021, divulgado na terça-feira, aponta que essa era uma opção em cima da mesa para 22% (contra 33% em 2020; 26% em 2019 e 2018 e 41% em 2017).
Os inquiridos que planeavam utilizar o cartão de crédito admitiam gastar, em média, 230 euros, ou seja, mais 37 euros do que no arranque do ano letivo anterior.
Os encarregados de educação com estudantes a frequentar o ensino secundário previam gastar mais (304 euros), enquanto os com educandos no pré-escolar estimavam desembolsar menos (162 euros).
Já a intenção dos pais em contrair um crédito pessoal para cobrir as despesas escolares é menor: apenas 1 em cada dez encarregados de educação ponderava fazê-lo para cobrir o pagamento de inscrições, propinas ou mensalidades.
O inquérito quantitativo do Observador Cetelem foi realizado entre 13 e 19 de agosto, contando com uma amostra de 502 entrevistas descritas como representativas do universo em estudo.