Notícia
Interesse pelo chinês aumenta entre os empresários portugueses
O interesse pela língua e a cultura chinesas está a "aumentar muito" em Portugal, nomeadamente entre os empresários, disse à agência Lusa o reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa.
12 de Janeiro de 2012 às 15:30
"Estamos a abrir cursos intensivos para empresários. É uma aposta forte da nossa parte", disse Sampaio da Nóvoa acerca da actividade do Instituto Confúcio da UL, fundado há quatro anos em parceira com o Instituto de Estudos Estrangeiros de Tianjin (Tianwai).
"A procura [de cursos de chinês] é impressionante", acrescentou.
Segunda maior economia do mundo, logo a seguir aos Estados Unidos, a China está a tornar-se também uma fonte de investimento e um importante mercado para Portugal.
Criado em 2007 em parceira com o Instituto de Estudos Estrangeiros de Tianjin (Tianwai), o Instituto Confúcio da UL é o segundo do género aberto em Portugal, depois do Instituto Confúcio da Universidade do Minho, em Braga.
Cerca de 300 alunos frequentam hoje o Instituto Confúcio da UL, salientou o reitor: "O desenvolvimento do ensino do chinês tem sido enorme. Neste momento, em Portugal, há um interesse impressionante pela língua e a cultura chinesas”.
As exportações portuguesas para a China cresceram 49,5 por cento nos primeiros nove meses de 2011, para 818 milhões de dólares (643,3 milhões de euros), somando mais do que em todo o ano anterior, António Sampaio da Nóvoa iniciou na quarta-feira uma visita de uma semana à China, acompanhado por responsáveis da UL e do Instituto Politécnico de Macau.
A visita coincide também com um acelerado crescimento dos cursos de português no continente chinês, fenómeno associado ao desenvolvimento das relações económicas e comerciais entre a China e os países de língua portuguesa, sobretudo Angola e Brasil. Não contando com Macau, há uma década, em toda a China havia apenas duas universidades com licenciaturas em português; hoje, só em Pequim há cinco.
O Instituto de Estudos Estrangeiros de Tianjin tem um professor enviado pela UL, mas boa parte das outras universidades debate-se com falta de docentes portugueses.
"Nos próximos cinco anos teremos condições para colocar aqui algumas dezenas de professores. Há uma nova geração portuguesa que está disponível para ir para o Oriente", disse Sampaio da Nóvoa.
O Instituto Confúcio da UL começou a funcionar em 2008, sob a direcção de Moisés Silva Fernandes, um dos maiores especialistas portugueses da história contemporânea das relações luso-chinesas.
Criado em 2004 para promover internacionalmente a língua e a cultura da China, o Instituto Confúcio é a versão chinesa do Instituto Camões e do British Council.
No final da década passada, havia 322 institutos Confúcio, espalhados por 96 países.
"A procura [de cursos de chinês] é impressionante", acrescentou.
Criado em 2007 em parceira com o Instituto de Estudos Estrangeiros de Tianjin (Tianwai), o Instituto Confúcio da UL é o segundo do género aberto em Portugal, depois do Instituto Confúcio da Universidade do Minho, em Braga.
Cerca de 300 alunos frequentam hoje o Instituto Confúcio da UL, salientou o reitor: "O desenvolvimento do ensino do chinês tem sido enorme. Neste momento, em Portugal, há um interesse impressionante pela língua e a cultura chinesas”.
As exportações portuguesas para a China cresceram 49,5 por cento nos primeiros nove meses de 2011, para 818 milhões de dólares (643,3 milhões de euros), somando mais do que em todo o ano anterior, António Sampaio da Nóvoa iniciou na quarta-feira uma visita de uma semana à China, acompanhado por responsáveis da UL e do Instituto Politécnico de Macau.
A visita coincide também com um acelerado crescimento dos cursos de português no continente chinês, fenómeno associado ao desenvolvimento das relações económicas e comerciais entre a China e os países de língua portuguesa, sobretudo Angola e Brasil. Não contando com Macau, há uma década, em toda a China havia apenas duas universidades com licenciaturas em português; hoje, só em Pequim há cinco.
O Instituto de Estudos Estrangeiros de Tianjin tem um professor enviado pela UL, mas boa parte das outras universidades debate-se com falta de docentes portugueses.
"Nos próximos cinco anos teremos condições para colocar aqui algumas dezenas de professores. Há uma nova geração portuguesa que está disponível para ir para o Oriente", disse Sampaio da Nóvoa.
O Instituto Confúcio da UL começou a funcionar em 2008, sob a direcção de Moisés Silva Fernandes, um dos maiores especialistas portugueses da história contemporânea das relações luso-chinesas.
Criado em 2004 para promover internacionalmente a língua e a cultura da China, o Instituto Confúcio é a versão chinesa do Instituto Camões e do British Council.
No final da década passada, havia 322 institutos Confúcio, espalhados por 96 países.