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GMAT com novas regras a partir de Junho deste ano

Se pensa fazer o teste depois desta data, prepare-se para mais horas de estudo se quer um boa classificação

02 de Abril de 2012 às 12:00
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As novas regras que serão introduzidas no GMAT já a partir de 4 de Junho deste ano, poderão obrigar os candidatos a mais 30 ou 40 horas de estudo, estima um artigo do Financial Times. "As mudanças irão impor um maior nível de exigência aos candidatos, que terão que apostar de forma mais profunda na sua preparação se pretendem concorrer para as melhores escolas de negócios internacionais", confirma Jorge Farinha, responsável pelos MBA da EGP-UPBS. A realização de cursos de preparação deverá passar a ser a norma para quem tenha essa ambição.


Os candidatos terão que apostar de forma mais profunda na sua preparação para concorrer às melhores escolas.
Jorge Farinha
Escola de Gestão do Porto


A grande mudança é que um dos dois ensaios iniciais do GMAT será substituído por um teste de raciocínio integrado. Durante meia hora, os candidatos terão de assimilar informação de várias fontes (incluindo gráficos e tabelas) para resolver problemas complexos. O teste actual avalia os raciocínios quantitativo e verbal, através de cinco formatos de perguntas, mas a nova área deverá contar com mais quatro tipos de questões. "Com esta alteração, que nos parece acertada, prestaremos atenção a esta nova secção também, juntamente com a análise quantitativa", diz Álvaro Nascimento, da Católica Porto Business School. Este responsável salienta ainda que "numa sociedade de informação crescente, a capacidade de análise e de síntese da informação deve estar no centro da atenção dos gestores".


Numa sociedade de informação crescente, a capacidade de análise e de síntese devem estar no centro da atenção dos gestores.
Álvaro Nascimento
Católica Porto Business School


Em Agosto do ano passado, mudaram as regras do GRE, que segundo uma sondagem junto de 250 escolas, vai rivalizando cada vez mais com o GMAT, sendo já aceite por cerca de 50% das instituições. Em Portugal, algumas escolas ainda não lhe dão crédito. "O GMAT explora melhor os conhecimentos gerais e não se foca excessivamente nas questões económicas, como acontece com o GRE", diz Álvaro Nascimento, justificando que sendo a preocupação dos MBA da Católica Porto Business School formar pessoas com competências de gestão, os conhecimentos de outras bases científicas, são tanto ou mais importantes que os de economia. Mas o MBA da AESE/ IESE, há muito que aceita as classificações do GRE.

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