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Europac regista prejuízos de 15,8 milhões em 2009

A papeleira Europac Papeles y Cartones de Europa, que desde 1997 tem o grupo português Gescartão, registou prejuízos de 15,89 milhões de euros em 2009, contra lucros de 9,19 milhões de euros. Em Portugal, as vendas atingiram 212,8 milhões, quase metade do consolidado pela companhia espanhola.

26 de Fevereiro de 2010 às 17:31
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A papeleira Europac – Papeles y Cartones de Europa, que desde 1997 tem o grupo português Gescartão, registou prejuízos de 15,89 milhões de euros em 2009, contra lucros de 9,19 milhões de euros. Em Portugal, as vendas atingiram 212,8 milhões, quase metade do consolidado pela companhia espanhola.

Em comunicado hoje emitido ao mercado, a Europac informou que registou um volume de negócios de 433,85 milhões de euros, um crescimento de 2% face a 2008. As vendas agregadas das empresas que fazem o grupo cotado na praça de Madrid (e que desde 2009 deixou de cotar na praça lisboeta) ascenderam a 578,19 milhões de euros o ano passado, uma quebra de 4% face ao exercício antecedente.

Portugal representou à empresa 212,8 milhões de vendas consolidadas, menos 13,8% do que um ano antes, onde o papel tipo kraft obteve proveitos de 101,08 milhões de euros (menos 17,7%).

O EBITDA, ou resultados bruto de exploração, foi de 35,02 milhões de euros, menos 47% do que em 2008. Portugal representou um EBITDA de 38,47 milhões de euros, menos 24,5% do que em 2008. O desempenho de França, que teve um EBITDA negativo em 7,5 milhões de euros, explicam o resultado final, já que além de Portugal, Espanha também obteve um resultado operacional positivo, em 4,4 milhões de euros, embora caindo 72,5% face a um ano antes.

No total, a Europac vendeu 425,2 quilómetros quadrados de cartão (mais 24,6%) e produziu 421,35 quilómetros quadrados (mais 23,6%). Em Portugal, o segmento do cartão representou: uma produção de 176,33 quilómetros quadrados (menos 3,6%), vendas de 177,9 quilómetros quadrados (menos 3,15) e de 78,46 milhões de euros (menos 8,7%) e com um EBITDA de 13,69 milhões de euros, mais 71,5%.

Em comunicado, a companhia explica que a descida de stocks e a redução da oferta (com Abril como “ponto de inflexão”), provocaram “um fortalecimento da carteira de pedidos, que permitiu anunciar subidas de preços no último trimestre do ano”. As subidas, anunciadas ao mercado, foram de, recorde-se, 100 euros no papel reciclado com excepção de Portugal e Espanha. A Península Ibérica teve contudo um aumento já em 2010, de 60 euros por tonelada, a vigorar a partir de 1 de Fevereiro.

A unidade da papeleira em Viana do castelo é mencionada nas contas anuais porque foi uma das fábricas que teve parada: “na Europa, as paragens comerciais nas fábricas de Dueñas (Palencia) e Alcolea de Cinca (Huesca), e a redução de velocidade de produção da fábrica de Viana do Castelo permitiram reduzir em 40% os inventários do grupo”, pode-se ler no comunicado hoje enviado ao regulador espanhol.

Já no terceiro trimestre deste ano, a Europac estima que "entrará em funcionamento um novo ciclo combinado de cogeração na fábrica de Viana do Castelo de 39 MW, elevando a potência total instalada da fábrica até os 95 MW".

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