Notícia
Empresas do Norte assinam acordo com escolas para evitar "fuga de cérebros" do país
O protocolo foi oficializado na Câmara do Porto e vai arrancar em breve com reuniões de trabalho. Conta com o apoio do Ministério da Educação.
Evitar que os jovens mais talentosos saiam do país e promover as ciências, tecnologias, engenharia e matemática. São estes os principais objectivos de um protocolo assinado esta terça-feira, 4 de Abril, na Câmara do Porto entre a autarquia, a Direcção-geral de Educação, a Sonae, a Cerealis, a Unicer, o agrupamento de escolas Rodrigues de Freitas, Clara de Resende e do Cerco, a Porto Business School, a PWC e o Think Tank da Fundação Belmiro de Azevedo.
A vice-presidente da Câmara do Porto, Guilhermina Rego, explicou que as medidas no âmbito do programa irão agora ser debatidas em várias reuniões de trabalho e não excluiu que possam estar incluídas no currículo ainda que não haja garantias quanto a essas questão. "As empresas dão assim um sinal do que procuram" em termos de trabalhadores, referiu a responsável.
Por sua vez, o secretário de Estado da Educação, João Costa, referiu que este acordo é um "instrumento de facilitação" para o desenvolvimento destas áreas e não excluiu que possa ser alargado a todo o país e a outros segmentos de conhecimento.
Guilhermina Rego recordou que "muitos países europeus têm já falta destes trabalhadores [nas ciências, tecnologias, engenharias e matemática] e acabam por precisar que venham de outros países. Está na hora de agir para atenuar este fenómeno que coloca em risco o desenvolvimento".
O secretário de Estado salientou que "a fuga de cérebros reflecte uma taxa muito baixa de emprego de doutorados em Portugal é isso tem a ver com o perfil dos empresários", que nem sempre entendem a importância destes trabalhadores nas sociedades.
Além disso, o futuro traz muitos desafios. "Sabemos que não sabemos o que nos espera em termos de novas oportunidades para os alunos. E que muitos empregos não estão sequer criados", referiu João Costa.
Esta iniciativa prevê o desenvolvimento de acções para reforçar as aprendizagens na sala de aulas, promover o enriquecimento curricular e difundir as profissões nestas áreas de conhecimento.
A vice-presidente da Câmara do Porto, Guilhermina Rego, explicou que as medidas no âmbito do programa irão agora ser debatidas em várias reuniões de trabalho e não excluiu que possam estar incluídas no currículo ainda que não haja garantias quanto a essas questão. "As empresas dão assim um sinal do que procuram" em termos de trabalhadores, referiu a responsável.
Por sua vez, o secretário de Estado da Educação, João Costa, referiu que este acordo é um "instrumento de facilitação" para o desenvolvimento destas áreas e não excluiu que possa ser alargado a todo o país e a outros segmentos de conhecimento.
Guilhermina Rego recordou que "muitos países europeus têm já falta destes trabalhadores [nas ciências, tecnologias, engenharias e matemática] e acabam por precisar que venham de outros países. Está na hora de agir para atenuar este fenómeno que coloca em risco o desenvolvimento".
O secretário de Estado salientou que "a fuga de cérebros reflecte uma taxa muito baixa de emprego de doutorados em Portugal é isso tem a ver com o perfil dos empresários", que nem sempre entendem a importância destes trabalhadores nas sociedades.
Além disso, o futuro traz muitos desafios. "Sabemos que não sabemos o que nos espera em termos de novas oportunidades para os alunos. E que muitos empregos não estão sequer criados", referiu João Costa.
Esta iniciativa prevê o desenvolvimento de acções para reforçar as aprendizagens na sala de aulas, promover o enriquecimento curricular e difundir as profissões nestas áreas de conhecimento.