Economia A (menos 9 pontos), História e Cultura das Artes e História A (menos 7) e Matemática A (menos 5) foram as disciplinas que registaram as maiores quebras nas médias dos exames nacionais, numa escala de zero a 200 pontos, olhando para o universo dos alunos internos, cujas notas foram conhecidas esta sexta-feira, 11 de Julho.

Já Biologia e Geologia (mais 26 pontos), Português A (mais 18), Física e Química A (mais 11) e Geografia (11) foram as disciplinas em que as médias internas mais subiram. As médias mais baixas registaram-se em Matemática A e Física e Química A (ambas com 9,2 valores).

"Com excepção da disciplina de alemão, os alunos internos obtêm classificações mais elevadas do que as alcançadas pelos alunos autopropostos, à semelhança dos anos anteriores", lê-se no comunicado enviado pelo Ministério de Nuno Crato.

As diferenças mais significativas observam-se nas disciplinas de Geometria Descritiva A e de Matemática A, respectivamente com 45 e 44 pontos. Pelo contrário, verifica-se nas disciplinas de Física e Química A e de Biologia e Geologia a diferença mais baixa entre os resultados dos alunos internos e dos autopropostos, respectivamente com 9 e 6 pontos, situação justificada pelo facto de nestas disciplinas a percentagem de alunos que realizam o exame para melhoria de classificação ser habitualmente muito elevado, contribuindo para uma melhoria dos resultados globais dos alunos autopropostos.

Os dados disponibilizados pelo Ministério da Educação relativos à primeira fase dos exames nacionais, realizados por 321.955 alunos, mostram que a taxa de reprovação desceu em 14 das 23 disciplinas. No processo de classificação estiveram envolvidos cerca de 7.000 docentes.