Numa conjuntura em que se sonha cada vez mais com uma carreira internacional, como atraem os alunos portugueses?
Os nossos dois programas beneficiam de uma dupla acreditação internacional (AMBA e EPAS), o que facilita o reconhecimento pelas empresas multinacionais. O programa MBA full-time é leccionado em inglês, tem uma ênfase em temas de negócio internacional e é o MBA acreditado em Portugal que apresenta a maior taxa de alunos estrangeiros (cerca de 60% em 2011/12). Por outro lado, criámos uma rede internacional de antigos alunos - a Ambassadors Network - que está presente em cerca de 40 países e que é um poderoso instrumento para a colocação internacional dos alunos. Deste modo, conseguimos garantir um acesso a carreiras internacionais, sem os elevados custos de uma deslocação para uma escola estrangeira.

Quais as principais alterações que o vosso MBA apresenta em 2012?
Temos vindo a melhorar a nossa oferta de conteúdos, com uma ênfase maior na realização de projectos em empresas, intercâmbios, e este ano oferecemos uma Semana Internacional na Universidade de Texas-Austin, com interacções com empresas e alunos locais. Temos vindo também a aprimorar os conteúdos dos programas relacionados com desenvolvimento pessoal e soft skills.

Qual o impacto que a situação actual tem tido no vosso curso?
Por um lado, existe menor disponibilidade das empresas em financiar um MBA aos seus quadros, assim como a relutância de alguns candidatos em suspenderem a actividade para frequentarem um MBA em full-time. Por outro lado, existem candidatos em situação de lay-off, que aproveitam para investirem na sua formação, aumentando as competências e valor no mercado de trabalho.

Garantimos o acesso a uma carreira internacional sem os custos de uma deslocação para uma escola estrangeira.

Quais os principais desafios que se colocam hoje às escolas?
O grande desafio é certamente o da inovação e capacidade de adaptação à mudança no mundo dos negócios, respondendo mais rapidamente às necessidades das empresas, nomeadamente no desenvolvimento também das capacidades comportamentais dos quadros.

Tem notado alterações nas motivações dos candidatos?
Tem surgido um número crescente de candidatos motivados pelo receio de futuros despedimentos, ou que se encontram já nessa situação. Mas também existe um número cada vez maior de candidatos com objectivos de desenvolvimento de uma carreira como empreendedores.

Qual o retorno que os vossos ex-alunos conseguem com o MBA?
No caso de alunos do Magellan MBA, 80% muda de funções, empresa ou geografia. Cerca de 50% tornam-se expatriados e são estes os que alcançam os maiores incrementos salariais que, em alguns casos mais extremos, triplicam o salário anterior ao MBA.