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Aulas à distância a partir de 8 de fevereiro

O ensino à distância regressa no próximo dia 8 de fevereiro, em todos os níveis. Governo já não garante que os 15 dias de interrupção total no ensino público possam ser compensados com ensino presencial mais adiante. As creches continuarão encerradas.

Ministério da Educação
Duarte Roriz
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O ensino à distância vai regressar no dia 8 de fevereiro, quinze dias depois do encerramento das escolas, anunciou esta quinta-feira o Governo. As creches continuarão encerradas.

O Ministro da Educação insiste que estes 15 dias de paragem total no setor público são comparáveis a um período de férias, embora não garanta que seja possível recuperar mais adiante os dias de ensino presencial. 

A interrupção "não impede que haja a compensação presencial, mas não sabemos se irá acontecer porque não sabemos o que vai acontecer no Carnaval, na Páscoa", disse.

Questionado sobre a distribuição de computadores aos alunos, o Ministro da Educação indicou que "começaram a chegar às escolas" 100 mil computadores, em novembro, mas admitiu atrasos nas compras mais recentes.

"Foram adquiridos mais 335 mil computadores que tinham uma data de entrega no segundo período", mas "existem todo o conjunto de questões relacionadas com a logística, com a produção de chips"


Escolas privadas podem realizar exames internacionais

Em resposta a uma pergunta sobre o conflito com colégios privados, Tiago Brandão Rodrigues afirmou que estas duas semanas de interrupção que começaram na passada sexta-feira são comparáveis às férias.

"O que procedemos foi a uma alteração do calendário escolar, movemos dias das interrupções letivas para estas duas semanas", disse o ministro.

"Aquilo que foi dito é que tínhamos como objetivo principal poder recuperar estes dias com ensino presencial. Nesta altura do ano ainda tínhamos flexibilidade e maleabilidade. O que nunca podia acontecer é que normalizássemos o ensino à distância. O ensino não presencial é um recurso para quando não temos capacidade de mover o calendário", indicou.


O último decreto de execução do Estado de Emergência estabeleceu a suspensão das atividades letivas e educativas de todos os estabelecimentos de ensino, o que levou os colégios particulares a recuar na intenção de dar aulas à distância, mas insistindo no chamado "apoio aos alunos".

No entanto, o comunicado do Conselho de Ministros já divulgado precisa que as proibições agora aprovadas "não obstam à realização de provas ou exames" internacionais.

Considerando "um ultraje" considerar que o Governo "nivelou por baixo", Tiago Brandão Rodrigues disse que não proibiu a "interação".


Férias do Carnaval suspensas, datas de exames avaliadas mais tarde


Em relação às férias do Carnaval, previstas para os dias 15 a 17 de Fevereiro, Tiago Brandão Rodrigues indicou que "serão dias de atividade letiva", acrescentando que "a decisão de ser ou não presencial vai ser tomada mais tarde". "Gostaríamos de abrir o mais cedo possível mas com segurança", justificou.

Na Páscoa, pelo menos os dias 25 e 26 serão dias de atividades letivas, precisou, acrescentando que a intenção é que haja um ajustamento no final do ano.

Questionado sobre eventuais alterações ao calendário de exames e provas de aferição, Tiago Brandão Rodrigues não afastou mudanças, explicando que a decisão será tomada mais adiante.


"Existindo algum ajustamento será oportunamente anunciado", disse. "Tomando uma decisão só para uma semana depois desta interrupção letiva temos de entender como vai ser a evolução da pandemia" de forma "a não haver avanços e recuos".


(Notícia em atualização)
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