Mais de 3.800 estrangeiros escolheram este ano a Universidade do Porto para estudar ou realizar projectos de investigação, representando 13% do total da comunidade académica. Segundo divulgou esta quarta-feira fonte oficial, este é um “número recorde na história da instituição”, superando a legião estrangeira que chegou à Invicta no ano passado.

Entre os 112 países de origem constam os mais “improváveis” Cazaquistão, Etiópia, Fiji, Mongólia, Quirgistão ou Somália. No entanto, a lista continua a ser liderada a grande distância pelos brasileiros (1.589 pessoas), seguidos dos espanhóis (385) e italianos (201).

Dos mais de 3.800 estudantes e investigadores estrangeiros, 1.747 chegaram ao abrigo de programas internacionais de mobilidade estudantil, como o Erasmus. Dos restantes, 1.500 escolheram a instituição portuense para realizar cursos completos (licenciatura, mestrado ou doutoramento) e 600 investigadores estão a participar em projectos científicos nos laboratórios da Universidade.

Até à fusão das Universidades Clássica e Técnica de Lisboa, que somam perto de 40 mil alunos, a Universidade do Porto era aquela que tinha maior número de estudantes a frequentar cerca de 630 cursos disponíveis na oferta formativa, em 15 escolas e quase 70 unidades de investigação. A instituição emprega perto de quatro mil funcionários e detém 25 bibliotecas e 14 museus.