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Voo entre Portugal e China passa a ter como destino cidade de Hangzhou

A cidade de Hangzhou, na costa leste da China, substitui Xi'an como destino do voo direto entre Portugal e China, operado pela companhia chinesa Capital Airlines.

Miguel Baltazar
17 de Julho de 2022 às 17:21
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A companhia aérea chinesa Capital Airlines anunciou este domingo que o voo direto entre Portugal e China vai passar a ter como destino a cidade de Hangzhou, na costa leste do país asiático, ao invés de Xi'an.

A ligação direta entre os dois países foi lançada em julho de 2017, inicialmente para Hangzhou, mas, em 2019, o voo passou a ter como destino Xi'an, no centro da China. O voo volta assim a aterrar em Hangzhou, com partida em Lisboa e com uma frequência por semana.

Hangzhou é a capital da província de Zhejiang, uma das mais prósperas da China, com cerca de 53 milhões de habitantes.

Ao abrigo da estratégia de 'zero casos' de covid-19, a China mantém as fronteiras praticamente encerradas desde março de 2020. O país autoriza apenas um voo por cidade e por companhia aérea, o que reduziu o número de ligações aéreas internacionais para o país em 98%, face ao período pré-pandemia.

Quem chega à China tem que cumprir ainda uma quarentena de sete dias, em instalações designadas pelo Governo, e mais três em casa.

A ligação aérea direta entre Portugal e a China foi retomada em 12 de junho após ter estado suspensa durante mais de seis meses.

As autoridades de Xi'an suspenderam a ligação com Lisboa em 25 de dezembro de 2021, numa altura em que a região enfrentava um surto de covid-19. A cidade só retomou em junho as ligações internacionais.

No entanto, os voos para a China estão sujeitos à política "circuit breaker" ('interruptor', em português), em que quando são detetados cinco ou mais casos a bordo, a ligação é suspensa por duas semanas. Caso haja dez ou mais casos, a ligação é suspensa por um mês.

Logo no primeiro voo foram detetados dez casos positivos a bordo, pelo que as autoridades chinesas suspenderam a ligação pelo período de um mês, a partir de 27 de junho. No segundo voo, realizado em 19 de junho, foram detetados cinco casos, levando as autoridades a impor um período adicional de suspensão de duas semanas.
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