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Turismo apela à consolidação do mercado para alavancar crescimento

O sector do turismo necessita de inovar a sua forma de actuar no mercado e preparar-se para os desafios do futuro, para isso a consolidação entre pares poderá ser uma das soluções nomeadamente para endereçar a expansão internacional, pelo menos essa é a c

03 de Novembro de 2005 às 14:42
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O sector do turismo necessita de inovar a sua forma de actuar no mercado e preparar-se para os desafios do futuro, para isso a consolidação entre pares poderá ser uma das soluções nomeadamente para endereçar a expansão internacional, pelo menos essa é a convicção de alguns dos intervenientes na abertura do Salão Imobiliário de Lisboa 2005

«Os privados não podem esperar pelas politicas feitas pelos Estados» sublinhou Jorge Armindo, presidente da Amorim Turismo, acrescentando que «para uma reorganização do sector é preciso criar massa critica que pode ser feita através da consolidação».

António Trindade, presidente da Porto Bay, sublinhou a importância de criar políticas regionais, adequadas aos diferentes mercados servindo os diferentes clientes, referindo a importância «da política de parcerias como motor de sustentabilidade».

Os intervenientes relembraram as diferenças existentes entre os mercados nacional e espanhol, dizendo não entender as «fortes» diferenças, posicionando Espanha, num contexto europeu, de uma forma muito mais competitiva.

A importância das sinergias entre os sectores do turismo e do imobiliário foi mencionada como fundamental para o crescimento do segmento de resort, com uma perspectiva de retorno mais importante da que tem actualmente, em Portugal

«Os Governos ainda não perceberam a importância do turismo de lazer e residencial» afirmou Luis Correia da Silva, ex-secretário de Estado do Turismo. Daqui a 10 anos, este responsável considera ser necessário a dissociação entre o imobiliário e turismo, com um reforço nas concentração dos grupos, principalmente daqueles que não têm uma tradição turística.

«É importante que os portugueses se unam para comprarmos grupos estrangeiros» afirmou Jorge Armindo, dizendo que «a cooperação com grupos financeiros é também fundamental», à semelhança do que aconteceu ontem com a Compal.

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