Notícia
Troika revê em baixa crescimento de Portugal para 2014
A troika não mexeu nas previsões para 2013, mas decidiu ser mais conservadora nas estimativas para o ano seguinte. 2014 aproxima-se agora da estagnação. Veja o vídeo.
19 de Novembro de 2012 às 18:54
Na sexta avaliação ao programa de ajustamento português, a troika confirmou as previsões macroeconómicas para 2013, inscritas na anterior revisão. No entanto, para o ano seguinte, os técnicos da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) estão mais pessimistas, revendo em baixa essas estimativas.
Em vez de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2% em 2014, a troika espera agora um avanço de 0,8%, sinalizando uma retoma mais moderada do que se esperava anteriormente.
"Para 2014, as estimativas apontam para uma recuperação da procura interna e um crescimento das exportações, devido à melhoria das perspectivas económicas da área euro", afirmou Vítor Gaspar, na conferência de imprensa desta tarde, reforçando também que, nesse ano, o desemprego começará uma tendência descendente para 15,9%. Contudo, o ministro das Finanças alertou para "riscos e incertezas" que não podem ser ignorados.
Para os anos seguintes, o ministro das Finanças disse esperar a continuação da recuperação do consumo e do emprego.
Recorde-se que as previsões para 2013 também registaram sucessivas revisões por parte do Governo e da troika. Depois de uma estimativa inicial de crescimento de 0,3% no início do programa (Abril de 2011), agora a troika e o Governo esperam uma recessão de 1%. Para esse ano, o Banco de Portugal está ainda mais pessimista, esperando uma recessão de 1,6%, devido ao impacto negativo que o aumento de impostos terá no consumo das famílias.
Em vez de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2% em 2014, a troika espera agora um avanço de 0,8%, sinalizando uma retoma mais moderada do que se esperava anteriormente.
"Para 2014, as estimativas apontam para uma recuperação da procura interna e um crescimento das exportações, devido à melhoria das perspectivas económicas da área euro", afirmou Vítor Gaspar, na conferência de imprensa desta tarde, reforçando também que, nesse ano, o desemprego começará uma tendência descendente para 15,9%. Contudo, o ministro das Finanças alertou para "riscos e incertezas" que não podem ser ignorados.
Para os anos seguintes, o ministro das Finanças disse esperar a continuação da recuperação do consumo e do emprego.
Recorde-se que as previsões para 2013 também registaram sucessivas revisões por parte do Governo e da troika. Depois de uma estimativa inicial de crescimento de 0,3% no início do programa (Abril de 2011), agora a troika e o Governo esperam uma recessão de 1%. Para esse ano, o Banco de Portugal está ainda mais pessimista, esperando uma recessão de 1,6%, devido ao impacto negativo que o aumento de impostos terá no consumo das famílias.