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Taxa de desemprego em Portugal desce para 6,4% no primeiro trimestre

A taxa de desemprego em Portugal desceu para os 6,4% no primeiro trimestre deste ano, face aos 6,5% dos últimos três meses de 2003, com o número de pessoas sem emprego a descer 8,4 mil para um total de 347,2 mil, anunciou o Instituto Nacional de Estatísti

14 de Maio de 2004 às 11:03
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A taxa de desemprego em Portugal desceu para os 6,4% no primeiro trimestre deste ano, face aos 6,5% dos últimos três meses de 2003, com o número de pessoas sem emprego a descer 8,4 mil para um total de 347,2 mil, anunciou o Instituto Nacional de Estatística.

Em termos homólogos, contra o primeiro trimestre de 2003, a taxa desemprego em Portugal subiu 0,1 pontos percentuais, pois nesse período situava-se em 6,3%.

O INE utiliza métodos diferentes do Instituto do Emprego e Formação Profissional e do Eurostat para contabilizar o desemprego, pelo que os números não são comparáveis.

Em cadeia a taxa de desemprego registou a segunda queda desde o segundo trimestre de 2001, pois desde essa altura só tinha voltado a descer no segundo trimestre do ano passado (ver gráfico em baixo).

O INE diz que no primeiro trimestre deste ano, face aos três meses anteriores, o número de desempregados baixou 2,4% para um total de 347,2 mil, um valor que ainda assim fica 0,6% acima do nível registado no período homólogo, quando existiam 345 mil desempregados no nosso país.

Já o número de pessoas com emprego, em termos trimestrais, desceu 0,2% para 5,107 milhões, um valor idêntico ao registado no primeiro trimestre de 2003. A taxa de actividade apurada revela um decréscimo homólogo e trimestral de 0,3 pontos percentuais para 52%.

O decréscimo verificado face ao trimestre anterior observa-se sobretudo nos homens e na população com menos de 35 anos de idade. Face ao período homólogo, a redução do desemprego verifica-se apenas nos indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos de idade (-13,5%).

Alentejo tem a taxa mais elevada; Sector dos Serviços com mais empregos

O INE diz que em termos homólogos, o Alentejo é a região onde se verifica a descida mais expressiva no número de desempregados (menos 1,7 pontos percentuais) e a Região Autónoma dos Açores a que apresenta a subida mais acentuada (mais 1,5 pontos percentuais).

Apesar da descida de desempregados o Alentejo a ser a área de residência que continua com a taxa de desemprego mais elevada (8,1%), seguindo-se Lisboa (7,7%) e Norte (7,0%). A mais baixa regista-se na Madeira com 2,8%.

Por sector de actividade económica, a maior descida verifica-se no número de empregados nos sectores «Agricultura, Silvicultura e Pesca» (-3,5% de variação homóloga e -1,0% de variação trimestral).

Já a maior subida ocorreu no sector dos serviços, onde o número dos empregados cresceu 3,6 em termos homólogos e 0,9% face ao trimestre anterior. Existiam 2,89 milhões de pessoas empregadas no sector terciário, ou seja, 56,6% do total de empregados.

A nível global, a variação do índice de volume de trabalho é negativa (-0,1% de variação homóloga e -0,5% de variação trimestral), devido à diminuição do número de horas habitualmente trabalhadas nos sectores «Agricultura, Silvicultura e Pesca» e «Indústria, Construção, Energia e Água».

Em relação aos «Serviços», observa-se um aumento de 3,6% face ao período homólogo e 0,8% face ao trimestre anterior.

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