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Taxa de desemprego em Portugal desce no segundo trimestre
A taxa de desemprego portuguesa desceu 0,2 pontos percentuais entre o primeiro e segundo trimestres deste ano, para 6,2%. Face a igual período do ano passado, contudo, a taxa aumentou 1,7 pontos percentuais, divulgou hoje o INE.
A taxa de desemprego portuguesa desceu 0,2 pontos percentuais entre o primeiro e segundo trimestres deste ano, para 6,2%. Face a igual período do ano passado, contudo, a taxa aumentou 1,7 pontos percentuais, agravado pelo desemprego feminino, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No segundo trimestre deste ano a taxa de desemprego feminino passou para 7,4%, mais 2,1 pontos percentuais que no período homólogo de 2002 e mantendo o registado nos primeiros três meses deste ano.
A taxa de desemprego masculina ascendeu a 5,2% no segundo trimestre, mais 1,4 pontos percentuais que no mesmo período de 2002 e menos 0,4 pontos percentuais que nos primeiros três meses de 2003.
A taxa de actividade manteve-se «estacionária», segundo os dados do INE, registando o mesmo valor do trimestre homólogo, de 51,8% e decrescendo 0,1 pontos percentuais face ao trimestre imediatamente anterior.
Entre Abril e Junho deste ano o desemprego atingiu 336,1 mil pessoas, o que representa uma quebra de 3,2% face aos primeiros três meses de 2003, mas um aumento de 38,3% face a igual período do ano passado.
A população desempregada subiu 40,5% no universo feminino português face ao trimestre homólogo de 2002, e cresceu 35,7% no universo masculino. Face ao primeiro trimestre deste ano registou-se todavia uma quebra de 0,2% da população feminina desempregada e de 6,7% da população masculina.
No final do segundo trimestre deste ano a população empregada totalizava 5,06 milhões de pessoas. A população empregada apresentou um aumento de 0,2% face aos primeiros três meses deste ano e «uma variação homóloga negativa de 1,3%, resultante especialmente da diminuição do número de homens empregados», que recuou 2,1%, para 2,75 milhões.
O índice de volume de trabalho global desceu 2,3% no trimestre, face a igual período de 2002, com o sector da «indústria, construção, energia e água» a registar a maior quebra, de 4,3%.
Segundo o comunicado do INE, no sector da «agricultura, silvicultura e pesca», observa-se «uma evolução positiva do número de horas habitualmente trabalhadas, especialmente em termos trimestrais», que aumentaram 5,4% no período em questão.
