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Sucessor de Costa na liderança do PS é conhecido este sábado

O resultado será divulgado ao final do dia, na sede nacional do PS, no Largo do Rato, pelo presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC), Pedro do Carmo.

16 de Dezembro de 2023 às 09:00
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Daniel Adrião, José Luís Carneiro ou Pedro Nuno Santos. Um deles será consagrado, no final deste sábado, como o sucessor de António Costa no lugar de secretário-geral do PS. Os 60 mil militantes socialistas aptos para votar nestas internas já começaram a ir às urnas nesta sexta-feira. Resultado conhece-se às 23:30.

Depois de semanas de campanha eleitoral e de dois dias de votação distribuídos pelas distritais do país, o resultado será divulgado na sede nacional do PS, no Largo do Rato, pelo presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC), Pedro do Carmo.

Esta sexta-feira já votaram os militantes das federações de Lisboa, Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Leiria, Portalegre, Oeste, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real. Pedro Nuno Santos, que votou em São João da Madeira, no distrito de Aveiro, já exerceu o seu direito de voto no final desta sexta-feira.

Este sábado, as eleições prosseguem nas federações do Algarve, Baixo Alentejo, Braga, Coimbra, Porto, Santarém, Viseu, Açores e Madeira.

Além da eleição do secretário-geral do PS, estas eleições servirão também para escolher os 1.400 delegados ao congresso nacional que se vai realizar entre 5 e 7 de janeiro na Feira Internacional de Lisboa.

No final deste sábado, será também conhecida a vencedora da eleição para a presidência nacional das Mulheres Socialistas - Igualdade e Direitos (MS-ID), lugar disputado pela antiga secretária de Estado Elza Pais, e Teresa Fragoso, ex-presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

Futuro será de continuidade

Entre os três nomes inscritos no boletim de voto, a atenção e o favoritismo recaem sobre os dois nomes da "continuidade": Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro. Com algumas diferenças nas ideias para o país, nenhum quer romper com o trabalho feito pelo ainda primeiro-ministro.

Para os dois candidatos importa honrar e dar seguimento ao legado deixado por António Costa. As moções, a de Carneiro mais ao centro, a de Pedro Nuno um pouco menos, têm em comum o reconhecimento do percurso do primeiro-ministro. O atual ministro da Administração Interna elogia "um legado sem precedentes" deixado pela governação de Costa, Pedro Nuno elogia a obra deixada na defesa do Estado social.

Da moção de Pedro Nuno Santos sobressaem três ideias chave: a criação de um "novo equilíbrio entre a redução da dívida e o investimento público", a reposição do tempo de serviço - não só dos professores como também de toda a função pública - e a redução do IVA. José Luís Carneiro, por sua vez, quer uma "nova ambição para o salário mínimo nacional", que permita ao país aproximar-se da vizinha Espanha.

Fora desta equação "costista" está o terceiro nome do boletim de voto, Daniel Adrião. O militante socialista candidata-se pela quarta vez à liderança do partido, como rosto de uma minoria interna opositora de António Costa. É abertamente crítico do que diz ser um "défice de democracia interna" (disse-o em entrevista à TSF) no seio do PS e tem como mote de campanha a construção de uma "democracia plena" no partido e no país. Nas últimas diretas a que se candidatou, em 2021, ficou-se por 6% dos votos, contra os esmagadores 94% conseguidos por António Costa.

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