Notícia
Sob a capa de um cidadão comum
À primeira vista, o típico burlão não é muito diferente do cidadão comum. Tem entre 36 e 55 anos, gosta de assumir riscos, é inteligente, não-conformista, egoísta, ambicioso, trabalhador, stressado, esbanjador e inquiridor. É habitualmente bastante solícito, bem educado e parece estar acima de qualquer suspeita. Todos confiam nele. Mais de 77% dos burlões têm estudos universitários e 85% são homens.
À primeira vista, o típico burlão não é muito diferente do cidadão comum. Tem entre 36 e 55 anos, gosta de assumir riscos, é inteligente, não-conformista, egoísta, ambicioso, trabalhador, stressado, esbanjador e inquiridor. É habitualmente bastante solícito, bem educado e parece estar acima de qualquer suspeita. Todos confiam nele. Mais de 77% dos burlões têm estudos universitários e 85% são homens.
São estas as principais conclusões da maioria das investigações dedicadas ao tema, como o estudo da auditora e consultora KPMG - "Profile of a fraudster, Survey 2007", que analisou 360 casos diferentes de fraudes - e o relatório da Associação norte-americana de Especialistas em Detecção de Fraudes (ACFE).
Em situações de crise, os clientes começam a pedir o dinheiro de volta. Todos ao mesmo tempo. E é nessa altura que o burlão começa a ficar entre a espada e a parede. As desculpas mais comuns para não restituírem o dinheiro são problemas de saúde ou dificuldades em contactar com terceiros elementos, salienta Robert Hunter, CEO da Allen &Overy's Trust, Asset Tracing e Fraud Group num artigo publicado na "Times Online".
O "website" do FBI "desmonta" as fraudes mais comuns e dá sugestões para que os potenciais lesados estejam de sobreaviso. Entre as burlas citadas, encontramos os esquemas piramidais, esquemas de Ponzi, fraude com seguros de saúde e as famosas "Cartas da Nigéria" (em que se recebe um "email" a oferecer a oportunidade de dividir uma percentagem de milhões de dólares com um presumível responsável governamental que está a tentar fazer sair dinheiro do país), entre muitos outros.
"Tendemos a achar que as mentiras do burlão deveriam ser facilmente detectáveis, especialmente quando ditas cara a cara. Mas a verdade é que muitos estudos demonstram que estamos longe de sermos tão bons a identificar fraudes como pensamos", diz Robert Hunter. "Junte-se a isto o facto de o burlão ser, na maioria das vezes, um fantasista, pronto a actuar de acordo com as suas próprias mentiras. Essa pode ser uma postura extremamente convincente", refere o mesmo responsável na "Times Online".
No filme "Catch me if you can", de Steven Spielberg, o jovem Frank Abagnale Jr. é um impostor que consegue enganar meio mundo. Consegue ser médico, piloto e até advogado. Pelo meio, vai amealhando dinheiro de cheques falsificados. Foi apanhado, mas o crime acabou por compensar. Quem melhor para compreender a mente de um vigarista senão outro vigarista? O FBI contratou-o para identificar casos de burla.
Predisposição genética para a fraude
Sabe que a tendência para se aproveitar dos outros já pode vir do berço? Segundo uma nova teoria dos biólobos evolucionistas, a propensão para ludibriar os outros pode já vir de nascença. É isso mesmo. Segundo a "Times Online", este ramo da Biologia advoga que a selacção natural faz com que uma pequena proporção de população tenha uma predisposição genética para se aproveitar da confiança que os outros depositam neles.
São estas as principais conclusões da maioria das investigações dedicadas ao tema, como o estudo da auditora e consultora KPMG - "Profile of a fraudster, Survey 2007", que analisou 360 casos diferentes de fraudes - e o relatório da Associação norte-americana de Especialistas em Detecção de Fraudes (ACFE).
O "website" do FBI "desmonta" as fraudes mais comuns e dá sugestões para que os potenciais lesados estejam de sobreaviso. Entre as burlas citadas, encontramos os esquemas piramidais, esquemas de Ponzi, fraude com seguros de saúde e as famosas "Cartas da Nigéria" (em que se recebe um "email" a oferecer a oportunidade de dividir uma percentagem de milhões de dólares com um presumível responsável governamental que está a tentar fazer sair dinheiro do país), entre muitos outros.
"Tendemos a achar que as mentiras do burlão deveriam ser facilmente detectáveis, especialmente quando ditas cara a cara. Mas a verdade é que muitos estudos demonstram que estamos longe de sermos tão bons a identificar fraudes como pensamos", diz Robert Hunter. "Junte-se a isto o facto de o burlão ser, na maioria das vezes, um fantasista, pronto a actuar de acordo com as suas próprias mentiras. Essa pode ser uma postura extremamente convincente", refere o mesmo responsável na "Times Online".
No filme "Catch me if you can", de Steven Spielberg, o jovem Frank Abagnale Jr. é um impostor que consegue enganar meio mundo. Consegue ser médico, piloto e até advogado. Pelo meio, vai amealhando dinheiro de cheques falsificados. Foi apanhado, mas o crime acabou por compensar. Quem melhor para compreender a mente de um vigarista senão outro vigarista? O FBI contratou-o para identificar casos de burla.
Predisposição genética para a fraude
Sabe que a tendência para se aproveitar dos outros já pode vir do berço? Segundo uma nova teoria dos biólobos evolucionistas, a propensão para ludibriar os outros pode já vir de nascença. É isso mesmo. Segundo a "Times Online", este ramo da Biologia advoga que a selacção natural faz com que uma pequena proporção de população tenha uma predisposição genética para se aproveitar da confiança que os outros depositam neles.