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Só dois em cada cem portugueses assume que já subornou
Apenas dois em cada cem portugueses admite já ter subornado para ter acesso a um determinado serviço, de acordo com o novo relatório da "Tranparency Internacional 2007" hoje publicado.
Apenas dois em cada cem portugueses admite já ter subornado para ter acesso a um determinado serviço, de acordo com o novo relatório da "Tranparency Internacional 2007" hoje publicado.
Os números do "Barómetro da corrupção global" revelam que Portugal está, entre os 60 países estudados, no grupo daqueles cujos cidadãos menos assumem a prática de um suborno. Ainda assim, o mesmo relatório dá conta do elevado grau de desconfiança dos cidadãos nacionais face aos centros de poder, político e económico.
Associado a estas desconfianças face aos centros nevrálgicos da corrupção, os portugueses assumem-se cépticos face ao papel do Governo no combate a esseflagelo. Cerca de 64% dos inquiridos considera que os esforços do Executivo para combater a corrupção são ineficazes, contra apenas 23% que acha que o caminho está a ser trilhado no sentido correcto.
Do ponto de vista da análise global, o relatório da "Tranparency Internacional 2007" sublinha que continuam a ser os mais pobres aqueles que mais se sentem forçados a subornar para terem acesso a serviços, muitos deles públicos. Enquanto na Europa o suborno busca, normalmente, o acesso mais rápido a cuidados de saúde qualidade, em África o acesso ao sistema de ensino, e na América Latina o direito à Justiça