Notícia
Setor da economia social supera pela primeira vez os 300 mil trabalhadores
A ministra Ana Mendes Godinho lembrou que a "economia social não é uma utopia" e acentuou a sua "importância acrescida" pela disponibilização de respostas em territórios com menos população ou atividade económica.
06 de Setembro de 2023 às 14:37
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, realçou esta quarta-feira o dinamismo da economia social, ao assinalar que o setor superou pela primeira vez os 300 mil trabalhadores, e sublinhou a resiliência e inclusão desta área.
"Os dados administrativos da Segurança Social [SS] mostram que, em 2020, a economia social ultrapassou pela primeira vez 300 mil trabalhadores declarados à Segurança Social. São números que vão além dos que aqui estão e ainda mostram mais esta grande capacidade de ser um enorme empregador em Portugal", afirmou a governante, que salientou também a evolução superior do Valor Acrescentado Bruto (VAB) neste setor em relação à economia nacional.
Numa intervenção na apresentação dos resultados da Conta Satélite da Economia Social 2019/2020, no Instituto Nacional de Estatística (INE), Ana Mendes Godinho lembrou que a "economia social não é uma utopia" e acentuou a sua "importância acrescida" pela disponibilização de respostas em territórios com menos população ou atividade económica.
"A economia social é resiliente. Em períodos críticos, a economia social consegue ter comportamentos completamente diferentes da economia global, como na pandemia foi capaz de manter e até criar emprego, num contexto em que estava a diminuir", referiu, acrescentando: "Está a fixar pessoas, a dar respostas e a desenvolver novas atividades, sendo determinante com o seu papel resiliente e de grande dinamizador dos territórios".
Além da resiliência e da capacidade para se ajustar às necessidades da sociedade, Ana Mendes Godinho chamou a atenção para o poder de inclusão de pessoas com alguma incapacidade para o trabalho e de promoção da igualdade de género, enquanto "exemplo de integração e participação ativa das mulheres no mercado de trabalho" em Portugal, mas apelando a ir mais longe em termos salariais e de cargos dirigentes.
"Temos de dar o salto do ponto de vista da igualdade salarial e de participação das mulheres nos lugares de topo, porque também é isso que faz a diferença. Estes resultados dão-nos o repto do que temos de mudar", observou.
E continuou: "A evolução do emprego ou do VAB também implica a dimensão da igualdade da presença das mulheres no mercado de trabalho de uma forma transversal. Não só em número, mas também em termos de 'gap' salarial e de presença nos lugares de direção de topo, mas também para conseguir que os salários na economia social tenham uma aproximação à média da economia nacional. Esse é um dos grandes desafios que temos".
Por último, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social apontou para as mudanças "nos desafios, nas exigências e nas responsabilidades" da economia social na construção de um "novo estado social, mais abrangente no seu investimento e na sua forma de intervenção".
"Os dados administrativos da Segurança Social [SS] mostram que, em 2020, a economia social ultrapassou pela primeira vez 300 mil trabalhadores declarados à Segurança Social. São números que vão além dos que aqui estão e ainda mostram mais esta grande capacidade de ser um enorme empregador em Portugal", afirmou a governante, que salientou também a evolução superior do Valor Acrescentado Bruto (VAB) neste setor em relação à economia nacional.
"A economia social é resiliente. Em períodos críticos, a economia social consegue ter comportamentos completamente diferentes da economia global, como na pandemia foi capaz de manter e até criar emprego, num contexto em que estava a diminuir", referiu, acrescentando: "Está a fixar pessoas, a dar respostas e a desenvolver novas atividades, sendo determinante com o seu papel resiliente e de grande dinamizador dos territórios".
Além da resiliência e da capacidade para se ajustar às necessidades da sociedade, Ana Mendes Godinho chamou a atenção para o poder de inclusão de pessoas com alguma incapacidade para o trabalho e de promoção da igualdade de género, enquanto "exemplo de integração e participação ativa das mulheres no mercado de trabalho" em Portugal, mas apelando a ir mais longe em termos salariais e de cargos dirigentes.
"Temos de dar o salto do ponto de vista da igualdade salarial e de participação das mulheres nos lugares de topo, porque também é isso que faz a diferença. Estes resultados dão-nos o repto do que temos de mudar", observou.
E continuou: "A evolução do emprego ou do VAB também implica a dimensão da igualdade da presença das mulheres no mercado de trabalho de uma forma transversal. Não só em número, mas também em termos de 'gap' salarial e de presença nos lugares de direção de topo, mas também para conseguir que os salários na economia social tenham uma aproximação à média da economia nacional. Esse é um dos grandes desafios que temos".
Por último, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social apontou para as mudanças "nos desafios, nas exigências e nas responsabilidades" da economia social na construção de um "novo estado social, mais abrangente no seu investimento e na sua forma de intervenção".