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Sampaio agradece opiniões dos conselheiros de Estado

O Presidente da República agradeceu hoje as «opiniões expressas» pelos conselheiros de Estado, na reunião que decorreu esta manhã. Uma nota informativa lida pelo secretário do Conselho de Estado dizia apenas que foram analisados os «recentes desenvolvimen

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O Presidente da República agradeceu hoje as «opiniões expressas» pelos conselheiros de Estado, na reunião que decorreu esta manhã. Uma nota informativa lida pelo secretário do Conselho de Estado dizia apenas que foram analisados os «recentes desenvolvimentos» da situação política nacional, acrescentando que foram discutidas duas hipóteses: a dissolução da Assembleia da República ou a nomeação de um primeiro-ministro dentro do quadro da actual maioria parlamentar.

A comunicação da decisão de Sampaio ainda não está marcada, admitindo-se, porém, que poderá ocorrer ainda hoje. O mais tardar será até domingo.

A reunião do Conselho de Estado terminou às 15.10, quatro horas de pois de ter começado. Durão Barroso foi o primeiro a sair, às 14h30, por ter um almoço em S. Bento com o seu homólogo dinamarquês.

Além de Jorge Sampaio, fazem parte do Conselho de Estado Durão Barroso, Mota Amaral, Luís Nunes de Almeida, Henrique Nascimento, Carlos César, Alberto João Jardim, António Ramalho Eanes, Mário Soares, José Manuela Galvão Teles, Carlos Carvalhas, Maria de Jesus Serra Lopes, Vítor Constâncio, Barbosa de Melo, João Cravinho, Almeida Santos, António Capucho, Ferro Rodrigues e Paulo Portas.

António Capucho e Almeida Santos não estiveram na reunião por motivos de saúde.

Sampaio e Jardim falam sobre data das eleições regionais O presidente do Governo Regional da Madeira ficou hoje alguns minutos a sós com o Presidente da República no final do Conselho de Estado para debater a data das eleições regionais, previstas para Outubro, disse fonteoficial, citada pela agência Lusa.

Alberto João Jardim foi o último membro do Conselho de Estado a abandonar a reunião de quatro horas, convocada por Jorge Sampaio para debater a crise política criada com a demissão do primeiro-ministro, Durão Barroso.

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