Notícia
Rússia anuncia eficácia de 95% da vacina Sputnik V
A Rússia anunciou hoje que sua vacina Sputnik V contra a covid-19, desenvolvida pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya em Moscovo, tem uma eficácia de 95% eficaz, segundo resultados preliminares.
24 de Novembro de 2020 às 11:22
Em comunicado, o Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto da Rússia (FIDR) informou que a vacina mostrou, 42 dias após a primeira dose, uma eficácia de mais de 95% e que custará menos de 10 dólares (cerca de oito euros) a dose.
De acordo com dados preliminares da segunda análise, a eficácia da vacina russa após 28 dias é de 91,4%.
Nesse sentido, as análises clínicas mostraram, para uma eficácia de 91,4%, um total de 39 infetados, incluindo voluntários que receberam placebo (31) e aqueles a quem foi administrada a vacina (oito).
No total, 14.095 voluntários receberam vacina e 4.699 placebo, segundo a nota oficial.
Atualmente, cerca de 40.000 voluntários participam da fase três, mais de metade receberam a primeira dose e os restantes a primeira e a segunda.
Durante as análises, os especialistas russos não detetaram reações adversas "imprevistas" à vacina entre os voluntários.
O FIDR observou que o preço, inferior a 10 dólares a dose, é duas vezes menor que as vacinas que usam mRMA, ou seja, a americana Moderna e a Pfizer.
Além disso, a Rússia já lançou a produção da vacina desidratada, baseada na tecnologia de liofilização, o que facilitará significativamente o seu transporte para mercados internacionais, incluindo regiões de difícil acesso e outras de clima tropical.
O primeiro lote de Sputnik V para o mercado externo chegará aos clientes em janeiro de 2021 com base nos acordos já firmados com parceiros estrangeiros.
Em 09 de novembro, a multinacional farmacêutica norte-americana Pfizer e a parceira biotecnológica alemã BioNTech anunciaram que a sua vacina experimental para a covid-19 tinha 90% de eficácia, partindo da análise de 94 casos de covid-19.
Mais recentemente, a empresa de biotecnologia norte-americana Moderna indicou que a sua vacina candidata é 94,5% eficaz na prevenção da covid-19, tendo em conta a análise de 95 casos.
Na segunda-feira, o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram que a sua vacina tem uma taxa média de eficácia de 70 por cento.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.388.590 mortos resultantes de mais de 58,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
De acordo com dados preliminares da segunda análise, a eficácia da vacina russa após 28 dias é de 91,4%.
No total, 14.095 voluntários receberam vacina e 4.699 placebo, segundo a nota oficial.
Atualmente, cerca de 40.000 voluntários participam da fase três, mais de metade receberam a primeira dose e os restantes a primeira e a segunda.
Durante as análises, os especialistas russos não detetaram reações adversas "imprevistas" à vacina entre os voluntários.
O FIDR observou que o preço, inferior a 10 dólares a dose, é duas vezes menor que as vacinas que usam mRMA, ou seja, a americana Moderna e a Pfizer.
Além disso, a Rússia já lançou a produção da vacina desidratada, baseada na tecnologia de liofilização, o que facilitará significativamente o seu transporte para mercados internacionais, incluindo regiões de difícil acesso e outras de clima tropical.
O primeiro lote de Sputnik V para o mercado externo chegará aos clientes em janeiro de 2021 com base nos acordos já firmados com parceiros estrangeiros.
Em 09 de novembro, a multinacional farmacêutica norte-americana Pfizer e a parceira biotecnológica alemã BioNTech anunciaram que a sua vacina experimental para a covid-19 tinha 90% de eficácia, partindo da análise de 94 casos de covid-19.
Mais recentemente, a empresa de biotecnologia norte-americana Moderna indicou que a sua vacina candidata é 94,5% eficaz na prevenção da covid-19, tendo em conta a análise de 95 casos.
Na segunda-feira, o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram que a sua vacina tem uma taxa média de eficácia de 70 por cento.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.388.590 mortos resultantes de mais de 58,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.