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Ricardo Ferreira Reis no Advogado do Diabo: "O ministro Pedro Reis tem de brilhar no que tem de fazer"
O economista é o convidado desta semana de Advogado do Diabo em que é analisada a entrevista dada pelo ministro da Economia ao Negócios. Defende que este governo está a conseguir reformar e que todos os governantes têm de decidir e mostrar trabalho para contornar as dificuldades de não haver maioria parlamentar.
"Temos uma oportunidade de ouro. Ou o ministro Pedro Reis brilha no que tem de fazer ou deixa de ser ministro muito rapidamente. O próprio primeiro-ministro e os outros ministros sabem", explica o também docente da Católica Business and Economics, frisando que o facto de não haver maioria parlamentar obrigada os governantes a terem de mostrar trabalho ao país.
Ricardo Reis é o convidado do Advogado do Diabo desta semana, programa que se debruçou sobre a entrevista do ministro da Economia ao Negócios.
Ricardo Reis destacou ainda que a reindustrialização é crucial nesta fase e que é importante que o atual Executivo aproveite isso para dinamizar a economia portuguesa.
Já o advogado Luís Miguel Henrique destaca que se o ministro da Economia tivesse mexido na equipa de gestão do Banco de Fomento seria "um ano perdido", dado que uma nova equipa teria sempre de se adaptar. E se o objetivo é usar o Banco de Fomento para implementar um pacote de medidas para a economia, mudar a administração seria prejudicial.
"Uma das principais críticas que se fez a António Costa era não decidir. Em tudo o que fosse politicamente menos atrativo no impacto com o o eleitor, a não decisão era melhor que a decisão", diz o advogado, destacando ter sido uma boa estratégia Pedro Reis ter optado por manter a equipa do Banco de Fomento até ao final do mandato.
Luís Miguel Henrique é um rosto conhecido do desporto e como advogado acompanhou o processo BPN, tendo ainda sido o rosto da defesa dos lesados do BPP.
Todas as sextas-feira, Diana Ramos e Luís Miguel Henrique abordam a atualidade económica, ligando-a às questões jurídicas. Sempre - fazendo jus à figura do advogado do diabo - indo além do óbvio.