Notícia
Reunião do G20 termina sem acordo para aliviar países mais endividados
Esta reunião de dois dias foi a última dos ministros das Finanças e dirigentes de bancos centrais do grupo antes da reunião de líderes, prevista para 9 e 10 de setembro.
18 de Julho de 2023 às 17:07
Os ministros das Finanças e governadores de bancos centrais do G20 terminaram hoje dois dias de reunião sem acordo para avançar quanto ao alívio da dívida de países gravemente endividados.
A Índia, país que ocupa a presidência do grupo, apresentou uma declaração, em vez de um comunicado conjunto, sobre questões abordadas nas conversações devido à recusa de alguns membros, como China e Rússia, em condenar a violência na Ucrânia.
"Ainda não temos acordo sobre a linguagem no assunto da guerra Rússia-Ucrânia", afirmou, em declarações à imprensa, a ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharaman, citada pela agência Efe.
Esta reunião de dois dias foi a última dos ministros das Finanças e dirigentes de bancos centrais do grupo antes da reunião de líderes, prevista para 9 e 10 de setembro.
Entre as prioridades deste encontro estava o sobreendividamento nos países emergentes e em desenvolvimento, a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento e o acordo fiscal sobre a taxação das multinacionais.
A China, segunda maior economia do mundo e principal financiador de vários países asiáticos e africanos de baixos rendimentos, tem resistido até agora em aceitar um acordo com os outros países do G20 para reestruturar a dívida das economias em crise.
Apesar de manter a recusa, a posição de Pequim "parecia hoje encorajadora", afirmou Sitharaman, que espera alguns progressos antes da cimeira de setembro.
Na segunda-feira, a ministra das Finanças indiana tinha dado início aos trabalhos lembrando aos dirigentes financeiros que têm "a responsabilidade de orientar a economia mundial para um crescimento forte, duradouro, equilibrado e inclusivo".
Hoje, o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, manifestou preocupação com a evolução da economia mundial, na ausência de progressos na luta contra a pobreza.
Criado em 1999, o G20 integra Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão, Rússia, União Europeia, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, África do Sul e Turquia.
A Índia, país que ocupa a presidência do grupo, apresentou uma declaração, em vez de um comunicado conjunto, sobre questões abordadas nas conversações devido à recusa de alguns membros, como China e Rússia, em condenar a violência na Ucrânia.
Esta reunião de dois dias foi a última dos ministros das Finanças e dirigentes de bancos centrais do grupo antes da reunião de líderes, prevista para 9 e 10 de setembro.
Entre as prioridades deste encontro estava o sobreendividamento nos países emergentes e em desenvolvimento, a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento e o acordo fiscal sobre a taxação das multinacionais.
A China, segunda maior economia do mundo e principal financiador de vários países asiáticos e africanos de baixos rendimentos, tem resistido até agora em aceitar um acordo com os outros países do G20 para reestruturar a dívida das economias em crise.
Apesar de manter a recusa, a posição de Pequim "parecia hoje encorajadora", afirmou Sitharaman, que espera alguns progressos antes da cimeira de setembro.
Na segunda-feira, a ministra das Finanças indiana tinha dado início aos trabalhos lembrando aos dirigentes financeiros que têm "a responsabilidade de orientar a economia mundial para um crescimento forte, duradouro, equilibrado e inclusivo".
Hoje, o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, manifestou preocupação com a evolução da economia mundial, na ausência de progressos na luta contra a pobreza.
Criado em 1999, o G20 integra Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão, Rússia, União Europeia, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, África do Sul e Turquia.