A renda mediana dos novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 8,43 euros por metro quadrado no quarto trimestre do ano passado, um aumento de 9,3% face ao mesmo período de 2023. No entanto, este aumento é inferior ao registado na variação homóloga no trimestre anterior, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A renda aumentou em todas as regiões do país, à exceção de Terras de Trás-os-Montes. As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (13,49 €/m2), no Algarve (10,39 €/m2), na Península de Setúbal (10,35 €/m2), na Região Autónoma da Madeira (10,19 €/m2) e na Área Metropolitana do Porto (9,31 €/m2).

Entre outubro e dezembro, verificou-se um aumento homólogo da renda nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. Guimarães teve a maior subida, superior a 20%, e Lisboa tem a maior renda mediana, de 16,04 euros por metro quadrado, tendo, no entanto, crescido menos (3,4%) do que o valor nacional, de 9,3%.

"14 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (3,4%), destacando-se Vila Nova de Gaia (26,5%), com a maior variação", detalha o INE.

No quarto trimestre de 2024, o número de novos contratos de arrendamento ascendeu a 24.445 novos contratos, o que representa um aumento da atividade de arrendamento de 3,4% face a igual período em 2023.

No total de 2024, a renda mediana dos novos contratos de arrendamento em Portugal foi de 7,97 €/m2, tendo as sub-regiões da Grande Lisboa (13,06 €/m2), Península de Setúbal (9,99 €/m2), Região Autónoma da Madeira (9,60 €/m2), Algarve (9,41 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (8,85 €/m2) registado valores superiores ao nacional.