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Recorde diário de 160 mil vacinas contra a covid-19 atingido a 9 de julho. Meta de 85% no fim do mês

Portugal está a chegar ao limite da população que pode ou quer ser vacinada contra a covid-19, segundo adianta Gouveia e Melo.

Rodrigo Antunes / Lusa
04 de Setembro de 2021 às 10:41
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O recorde diário de vacinas contra a covid-19 administradas em Portugal foi atingido no dia 09 de julho, com 160.536 pessoas inoculadas, afirmou à Lusa o coordenador da 'task-force' para a vacinação. De acordo com o vice-almirante Gouveia e Melo, o país está a chegar ao limite da população que pode ser vacinada.

Desde que começou a campanha de vacinação, em finais de dezembro do ano passado, chegaram a Portugal cerca de 18 milhões de vacinas.

Para as regiões autónomas da Madeira e Açores foram cerca de 800 mil doses e no continente ficaram 15,4 milhões, 14 milhões das quais já foram administradas, restando portanto uma reserva de 1,4 milhões de doses.

Na campanha de vacinação estiveram envolvidas 4.700 pessoas, incluindo 2.300 enfermeiros. No total, Portugal doará quase 900 mil doses de vacina aos países lusófonos, 553 mil das quais já foram entregues.

Vacinação próxima do limite
Em termos de campanha de vacinação, Portugal está a chegar ao limite da população que pode ou quer ser vacinada contra a covid-19, de acordo com Gouveia e Melo.

"Estamos a chegar ao limite do público-alvo para ser vacinado", indica, apontando que a meta de 85% da população portuguesa com vacinação contra a covid-19 completa deverá ser atingida até ao fim do mês, disse à Agência Lusa o coordenador da 'task-force', vice-almirante Gouveia e Melo.

O processo está "mesmo já no fim, tirando as crianças dos 0 aos 12 anos, que são entre 11% e 12% [da população], e havendo 03% a 04% de pessoas que recusam a vacina", diz. Isso significa que não teremos muito mais população para vacinar", referiu o militar em entrevista à Lusa.

Este fim de semana, dever-se-á atingir o patamar de 85% da população elegível para ser vacinada com pelo menos uma dose administrada. Olhando para o futuro, Gouveia e Melo defende que "não é necessária uma 'task-force'" para além da missão que está prestes a finalizar, quer para fazer reforços de vacinação quer para a eventualidade de a vacinação contra a covid-19 se tornar uma rotina regular.

"O que está recomendado é uma vacinação reforçada para pessoas que estão imunossuprimidas. Estamos a falar num universo de, no máximo, 100 mil pessoas, se calhar até inferior", salienta.

Garante que "neste momento há reserva de vacinas para essa terceira dose".
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