O número de dormidas na hotelaria tradicional desceram 5,2%, entre Janeiro e Agosto, para 17,5 milhões de euros, face ao período homólogo, enquanto os proveitos das estadias diminuíram 2,7% para os 740,9 milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A Região Autónoma dos Açores e o Norte de Portugal registaram crescimentos homólogos de 9,9%. A Região de Lisboa e Vale do Tejo, o Alentejo e o Algarve apresentaram decréscimos de 10,5%, 9,6% e 8,4%, respectivamente. A Região Autónoma da Madeira e o Centro do país sofreram decréscimos de 0,3% e 0,5%.

O Algarve, Lisboa e Vale do Tejo e a Região Autónoma da Madeira constituíram as principais regiões de destino, representando 79,95 do total das dormidas.

No período em análise, os residentes em Portugal contribuíram com 5,3 milhões de dormidas, um acréscimo de 2,7% em relação ao período homólogo. Algarve, Lisboa e vale do Tejo e Norte representaram 61,8% do total de dormidas.

As dormidas dos residentes no estrangeiro registaram uma quebra de 8,2% para 12,3 milhões. Reino Unido, Alemanha, Espanha, os Países Baixos e França concentraram 70,2% das estadias.

As dormidas dos residentes em França e Espanha registaram um aumento de 3,8% e 1,7%, respectivamente. Os restantes mercados registaram um movimento descendente, com as dormidas de residentes na Alemanha a cair 13,7%, nos Países Baixos a recuar 8,2% e no Reino Unido a descer 6,9%).

As dormidas dos residentes na Grécia, Finlândia e Irlanda registaram um aumento de 15,9%, 15,1% e 7,1% respectivamente.

Os destinos mais procurados pelos residentes no estrangeiro foram o Algarve com 47% das escolhas, a Madeira com 23% e Lisboa e Vale do Tejo com 20%.