Notícia
Ramos-Horta recandidato à Presidência de Timor
O presidente timorense, José Ramos-Horta, anunciou hoje que se vai recandidatar ao cargo de chefe de Estado nas eleições a realizar a 17 de Março, mas sublinhou que não fará campanha eleitoral.
31 de Janeiro de 2012 às 06:50
"Decidi então depois de muita reflexão, última reflexão aqui simbolicamente na igreja de Motael, submeter o meu nome também à eleição de 2012, à eleição presidencial", afirmou José Ramos-Horta.
O chefe de Estado timorense falava aos jornalistas após uma série de visitas que hoje realizou em Díli, nomeadamente ao Hospital Guido Valadares, ao estabelecimento prisional de Becora e ao cemitério de Santa Cruz, e de rezar na igreja de Motael.
Segundo José Ramos-Horta, a sua decisão foi tomada depois de muita reflexão e de ter ouvido milhares de timorenses e amigos estrangeiros.
"Depois de muita reflexão tendo ouvido muitos milhares de timorenses ao longo destes meses, tendo ouvido líderes políticos, religiosos, intelectuais, tendo ouvido amigos no estrangeiro, nomeadamente na Indonésia, Austrália, Portugal e outros países com quem conversei ao longo destes meses, todos, unanimemente, recomendavam insistentemente que eu me recandidatasse", explicou.
Questionado sobre a sua campanha eleitoral, José Ramos-Horta disse que não fará campanha eleitoral e que se o povo não o conhece depois de quase 40 anos a servir o país é porque não deverá ser eleito.
"Não vou fazer campanha, mas os pés descalços, as mães, as irmãs vão fazer campanha por mim. Eu não posso impedi-los, mas eu não vou correr o país. São só duas semanas. Quem não conhece o país, não é em duas semanas que vai percorrer o país. Se o povo não conhece não é em duas semanas que vai convencer, portanto, se eu ao fim de quase 40 anos a servir o país, 10 anos desde a independência como ministro dos Negócios Estrangeiros, como primeiro-ministro, como Presidente ainda tenho de fazer campanha para dizer quem sou eu, algo está mal comigo e então não deverei ser eleito", explicou.
José Ramos-Horta, cuja candidatura é hoje entregue ao Supremo Tribunal de Recurso, afirmou também que aguarda as "eleições com total serenidade e o veredicto do povo".
"Se o povo decidir votar em mim como fez em 2007, aceito uma vez mais esta cruz de pau pesado, que continuarei a transportar como vim a transportar ao longo dos últimos cinco anos, mesmo quando cai na primeira estação, em Fevereiro de 2008, muitos pensaram que eu ia desistir e continuei a carregar esta cruz", afirmou.
Em relação aos outros candidatos às presidenciais de 17 de Março, o Presidente timorense disse ter um "enorme respeito" por todos, salientando o general Taur Matan Ruak, o presidente da Fretilin, Francisco Lu Olo Guterres, e o presidente do parlamento nacional, Francisco La Sama de Araújo.
"Ambos reflectem o heroísmo o patriotismo dos timorenses e qualquer um deles, se vierem a ser eleitos, incluindo o actual presidente do parlamento e presidente do Partido Democrático, Fernando La Sama de Araújo, qualquer um deles se vier a ser eleito, qualquer um deles sabem e o povo sabe que terão um aliado, um amigo, um colaborador incondicional, fiel, para que juntos possam continuar a garantir a estabilidade de Timor-Leste, a continuidade da nossa democracia, a continuidade da nossa prosperidade", disse.
Caso venha a ser eleito, José Ramos-Horta disse que vai eleger como prioridade absoluta a continuação da reforma, modernização e profissionalização das forças de defesa e segurança, bem como as vias de comunicação, saúde e a educação, principalmente ao nível do pré-escolar.
O Presidente timorense disse também acreditar que os candidatos às eleições presidenciais vão dar "uma lição ao mundo" pelo comportamento que vão ter durante a campanha eleitoral.
O chefe de Estado timorense falava aos jornalistas após uma série de visitas que hoje realizou em Díli, nomeadamente ao Hospital Guido Valadares, ao estabelecimento prisional de Becora e ao cemitério de Santa Cruz, e de rezar na igreja de Motael.
"Depois de muita reflexão tendo ouvido muitos milhares de timorenses ao longo destes meses, tendo ouvido líderes políticos, religiosos, intelectuais, tendo ouvido amigos no estrangeiro, nomeadamente na Indonésia, Austrália, Portugal e outros países com quem conversei ao longo destes meses, todos, unanimemente, recomendavam insistentemente que eu me recandidatasse", explicou.
Questionado sobre a sua campanha eleitoral, José Ramos-Horta disse que não fará campanha eleitoral e que se o povo não o conhece depois de quase 40 anos a servir o país é porque não deverá ser eleito.
"Não vou fazer campanha, mas os pés descalços, as mães, as irmãs vão fazer campanha por mim. Eu não posso impedi-los, mas eu não vou correr o país. São só duas semanas. Quem não conhece o país, não é em duas semanas que vai percorrer o país. Se o povo não conhece não é em duas semanas que vai convencer, portanto, se eu ao fim de quase 40 anos a servir o país, 10 anos desde a independência como ministro dos Negócios Estrangeiros, como primeiro-ministro, como Presidente ainda tenho de fazer campanha para dizer quem sou eu, algo está mal comigo e então não deverei ser eleito", explicou.
José Ramos-Horta, cuja candidatura é hoje entregue ao Supremo Tribunal de Recurso, afirmou também que aguarda as "eleições com total serenidade e o veredicto do povo".
"Se o povo decidir votar em mim como fez em 2007, aceito uma vez mais esta cruz de pau pesado, que continuarei a transportar como vim a transportar ao longo dos últimos cinco anos, mesmo quando cai na primeira estação, em Fevereiro de 2008, muitos pensaram que eu ia desistir e continuei a carregar esta cruz", afirmou.
Em relação aos outros candidatos às presidenciais de 17 de Março, o Presidente timorense disse ter um "enorme respeito" por todos, salientando o general Taur Matan Ruak, o presidente da Fretilin, Francisco Lu Olo Guterres, e o presidente do parlamento nacional, Francisco La Sama de Araújo.
"Ambos reflectem o heroísmo o patriotismo dos timorenses e qualquer um deles, se vierem a ser eleitos, incluindo o actual presidente do parlamento e presidente do Partido Democrático, Fernando La Sama de Araújo, qualquer um deles se vier a ser eleito, qualquer um deles sabem e o povo sabe que terão um aliado, um amigo, um colaborador incondicional, fiel, para que juntos possam continuar a garantir a estabilidade de Timor-Leste, a continuidade da nossa democracia, a continuidade da nossa prosperidade", disse.
Caso venha a ser eleito, José Ramos-Horta disse que vai eleger como prioridade absoluta a continuação da reforma, modernização e profissionalização das forças de defesa e segurança, bem como as vias de comunicação, saúde e a educação, principalmente ao nível do pré-escolar.
O Presidente timorense disse também acreditar que os candidatos às eleições presidenciais vão dar "uma lição ao mundo" pelo comportamento que vão ter durante a campanha eleitoral.