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"Não é altura para reduzir emprego no Estado"
João Figueiredo, ex-secretário de Estado da Administração Pública e um dos principais responsáveis pela reforma do Estado, defende que a redução do número de funcionários públicos deve abrandar devido à crise e ao aumento do desemprego.
24 de Julho de 2009 às 09:39
João Figueiredo, ex-secretário de Estado da Administração Pública e um dos principais responsáveis pela reforma do Estado, defende que a redução do número de funcionários públicos deve abrandar devido à crise e ao aumento do desemprego.
Em declarações ao “Diário Económico”, João Figueiredo realçou que “este não será o momento ideal para introduzir dinâmicas de redução de postos de trabalho no sector público, quando o privado não tem a mesma capacidade de criar emprego”.
“Durante a reforma foi feito um esforço de redução e não estimemos longe do objectivo inicial de reduzir 75 mil funcionários”, frisou, acrescentando que é preciso abrandar o ritmo devido à crise económica.
Recentemente, o sucessor de Figueiredo, Gonçalo Castilho dos Santos, reconheceu que a meta dos 75 mil seria abandonada e que o objectivo é conter as entradas para a Função pública. Entre 2005 e Outubro de 2008, a Administração Central perdeu 51.486 funcionários, a maioria dos quais por aposentação. Se em 2009, saírem 17 mil funcionários, que foi a média anual os anos anteriores, só será possível atingir um corte de 68.648 trabalhadores.
Em declarações ao “Diário Económico”, João Figueiredo realçou que “este não será o momento ideal para introduzir dinâmicas de redução de postos de trabalho no sector público, quando o privado não tem a mesma capacidade de criar emprego”.
Recentemente, o sucessor de Figueiredo, Gonçalo Castilho dos Santos, reconheceu que a meta dos 75 mil seria abandonada e que o objectivo é conter as entradas para a Função pública. Entre 2005 e Outubro de 2008, a Administração Central perdeu 51.486 funcionários, a maioria dos quais por aposentação. Se em 2009, saírem 17 mil funcionários, que foi a média anual os anos anteriores, só será possível atingir um corte de 68.648 trabalhadores.