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Putin expressa a Xi desejo de fortalecer a cooperação militar
Putin falava no início de uma videoconferência com Xi Jinping, que o Kremlin disse ter como objetivo discutir "problemas regionais", no âmbito da parceria estratégica entre as duas potências, e no final de um ano marcado pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro.
30 de Dezembro de 2022 às 10:32
O presidente russo, Vladimir Putin, expressou esta sexta-feira ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, desejo de fortalecer a cooperação militar bilateral, considerando que as relações sino-russas são hoje "as melhores da história".
Putin falava no início de uma videoconferência com Xi Jinping, que o Kremlin disse ter como objetivo discutir "problemas regionais", no âmbito da parceria estratégica entre as duas potências, e no final de um ano marcado pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro.
"No contexto de pressões e provocações sem precedentes do Ocidente, estamos a defender as nossas posições de princípio", disse Putin.
O líder russo descreveu as relações atuais com a China como as "melhores da história" e disse que estas "resistem dignamente a todos os testes, demonstram maturidade e estabilidade e continuam a expandir-se dinamicamente".
A recusa chinesa de condenar a invasão da Ucrânia e de impor sanções à Rússia, como outros países, tem estreitado ainda mais os laços entre Pequim e Moscovo.
Contudo, Pequim tem rejeitado as ameaças veladas feitas por Putin sobre o uso de armas nucleares em resposta ao auxílio militar prestado à Ucrânia por países ocidentais.
Antes da invasão da Ucrânia, Putin e Xi reuniram-se em Pequim, em 04 de fevereiro, e divulgaram uma declaração conjunta em que denunciaram a influência dos Estados Unidos e o papel das alianças militares ocidentais na Europa e na Ásia como desestabilizadores.
Nos dias seguintes, a diplomacia chinesa acusou os Estados Unidos de inflamarem a ameaça de guerra com declarações sobre a iminência de uma invasão da Ucrânia pelas tropas russas.
Ao contrário do Irão e da Coreia do Norte, que de acordo com os Estados Unidos prestaram ajuda militar à Rússia no conflito da Ucrânia, Pequim evitou tal envolvimento.
Na abertura da reunião com Xi, Putin disse que as relações entre Moscovo e Pequim são um "modelo de cooperação entre grandes potências no século XXI".
"Vemos da mesma forma as causas, o progresso e a lógica das transformações do cenário geopolítico global", acrescentou.
O líder russo destacou que um lugar "especial" nas relações é ocupado pela cooperação técnico-militar entre os dois países, que "contribui para garantir a segurança dos dois países e manter a estabilidade em regiões-chave".
"O nosso objetivo é fortalecer a cooperação entre as forças armadas russas e chinesas", disse Putin, que manifestou intenção de se encontrar pessoalmente com Xi nos próximos meses.
"Caro Senhor Presidente, querido amigo, esperamos por si em Moscovo para uma visita de Estado na próxima primavera", disse ele.
Esta visita enfatizou, demonstrará ao mundo a força das relações russo-chinesas e será "o principal evento do ano nas relações bilaterais".
Sobre as relações económicas bilaterais, Putin disse que apesar das "restrições ilegítimas e chantagem direta de alguns países ocidentais", Rússia e China conseguiram garantir níveis recordes de trocas comerciais.
Ao anunciar a reunião, que prosseguirá à 'porta fechada', o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência estatal russa TASS, disse que Putin e Xi falarão sobre os problemas regionais mais agudos", tanto os que estão "mais próximos" da Rússia, como os que "estão mais próximos da China".
Putin falava no início de uma videoconferência com Xi Jinping, que o Kremlin disse ter como objetivo discutir "problemas regionais", no âmbito da parceria estratégica entre as duas potências, e no final de um ano marcado pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro.
O líder russo descreveu as relações atuais com a China como as "melhores da história" e disse que estas "resistem dignamente a todos os testes, demonstram maturidade e estabilidade e continuam a expandir-se dinamicamente".
A recusa chinesa de condenar a invasão da Ucrânia e de impor sanções à Rússia, como outros países, tem estreitado ainda mais os laços entre Pequim e Moscovo.
Contudo, Pequim tem rejeitado as ameaças veladas feitas por Putin sobre o uso de armas nucleares em resposta ao auxílio militar prestado à Ucrânia por países ocidentais.
Antes da invasão da Ucrânia, Putin e Xi reuniram-se em Pequim, em 04 de fevereiro, e divulgaram uma declaração conjunta em que denunciaram a influência dos Estados Unidos e o papel das alianças militares ocidentais na Europa e na Ásia como desestabilizadores.
Nos dias seguintes, a diplomacia chinesa acusou os Estados Unidos de inflamarem a ameaça de guerra com declarações sobre a iminência de uma invasão da Ucrânia pelas tropas russas.
Ao contrário do Irão e da Coreia do Norte, que de acordo com os Estados Unidos prestaram ajuda militar à Rússia no conflito da Ucrânia, Pequim evitou tal envolvimento.
Na abertura da reunião com Xi, Putin disse que as relações entre Moscovo e Pequim são um "modelo de cooperação entre grandes potências no século XXI".
"Vemos da mesma forma as causas, o progresso e a lógica das transformações do cenário geopolítico global", acrescentou.
O líder russo destacou que um lugar "especial" nas relações é ocupado pela cooperação técnico-militar entre os dois países, que "contribui para garantir a segurança dos dois países e manter a estabilidade em regiões-chave".
"O nosso objetivo é fortalecer a cooperação entre as forças armadas russas e chinesas", disse Putin, que manifestou intenção de se encontrar pessoalmente com Xi nos próximos meses.
"Caro Senhor Presidente, querido amigo, esperamos por si em Moscovo para uma visita de Estado na próxima primavera", disse ele.
Esta visita enfatizou, demonstrará ao mundo a força das relações russo-chinesas e será "o principal evento do ano nas relações bilaterais".
Sobre as relações económicas bilaterais, Putin disse que apesar das "restrições ilegítimas e chantagem direta de alguns países ocidentais", Rússia e China conseguiram garantir níveis recordes de trocas comerciais.
Ao anunciar a reunião, que prosseguirá à 'porta fechada', o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência estatal russa TASS, disse que Putin e Xi falarão sobre os problemas regionais mais agudos", tanto os que estão "mais próximos" da Rússia, como os que "estão mais próximos da China".