Notícia
PSD acusa António Costa de vitimização para "desviar as atenções"
Para o PSD, António Costa fez "mais um golpe mediático, comunicacional, de dizer que o estão a tentar acusar de não ter sensibilidade para o fenómeno da corrupção".
16 de Julho de 2023 às 22:34
O vice-presidente do PSD Miguel Pinto Luz acusou este domingo o primeiro-ministro de vitimização e "golpe mediático" para "desviar as atenções" com o artigo no jornal Observador, considerando que o PS perdeu a capacidade de atrair "os melhores quadros".
"Não se tratou de um artigo de opinião, tratou-se de uma tentativa de desviar as atenções, num processo de vitimização a que já estamos habituados, de tentar dizer que estão a tentar acusá-lo de que ele não valoriza o fenómeno da corrupção em Portugal, quando não é isso que está em causa", defendeu Miguel Pinto Luz, em declarações à agência Lusa.
O dirigente social-democrata reagia ao artigo de opinião publicado no sábado pelo primeiro-ministro no jornal 'online' Observador, no qual António Costa afirmou que não desvaloriza a corrupção, e que o tem demonstrado no seu percurso político "sem retórica e com ação", acusando os críticos de construírem "uma mentira".
Para Miguel Pinto Luz, "o PS hoje, pouco mais de um ano depois de ter tido maioria absoluta, não é capaz de convocar a sociedade civil, os melhores quadros, os melhores talentos para fazerem parte do seu governo", algo que considerou ser "sinalizador de um fim de linha" do executivo.
"O que foi dito por todos os partidos e pelo PSD sucessivas vezes, foi que este silencio ensurdecedor de quase uma semana, de o primeiro-ministro não ter tido opinião formada e pública daquilo que hoje sabemos que é a 13.ª demissão num Governo, que já mostra sinais de pouca capacidade gestionária, de pouca capacidade convocar os melhores da sociedade para fazer parte do seu elenco, denota que António Costa se quer esconder", considerou.
O social-democrata referia-se à demissão do antigo secretário de Estado da Defesa Nacional Marco Capitão Ferreira, que na semana passada foi constituído arguido na operação 'Tempestade Perfeita'.
Para o PSD, António Costa fez "mais um golpe mediático, comunicacional, de dizer que o estão a tentar acusar de não ter sensibilidade para o fenómeno da corrupção".
"Ninguém diz isso, sabemos que todos os políticos, que a sociedade em geral, tem profunda preocupação com o fenómeno da corrupção. (...) Mas não é disso que estamos a falar: o que estamos a falar é que António Costa objetivamente não quis falar sobre um assunto, e este assunto em particular, nomeadamente da demissão do secretário de Estado da Defesa", salientou.
"Não se tratou de um artigo de opinião, tratou-se de uma tentativa de desviar as atenções, num processo de vitimização a que já estamos habituados, de tentar dizer que estão a tentar acusá-lo de que ele não valoriza o fenómeno da corrupção em Portugal, quando não é isso que está em causa", defendeu Miguel Pinto Luz, em declarações à agência Lusa.
Para Miguel Pinto Luz, "o PS hoje, pouco mais de um ano depois de ter tido maioria absoluta, não é capaz de convocar a sociedade civil, os melhores quadros, os melhores talentos para fazerem parte do seu governo", algo que considerou ser "sinalizador de um fim de linha" do executivo.
"O que foi dito por todos os partidos e pelo PSD sucessivas vezes, foi que este silencio ensurdecedor de quase uma semana, de o primeiro-ministro não ter tido opinião formada e pública daquilo que hoje sabemos que é a 13.ª demissão num Governo, que já mostra sinais de pouca capacidade gestionária, de pouca capacidade convocar os melhores da sociedade para fazer parte do seu elenco, denota que António Costa se quer esconder", considerou.
O social-democrata referia-se à demissão do antigo secretário de Estado da Defesa Nacional Marco Capitão Ferreira, que na semana passada foi constituído arguido na operação 'Tempestade Perfeita'.
Para o PSD, António Costa fez "mais um golpe mediático, comunicacional, de dizer que o estão a tentar acusar de não ter sensibilidade para o fenómeno da corrupção".
"Ninguém diz isso, sabemos que todos os políticos, que a sociedade em geral, tem profunda preocupação com o fenómeno da corrupção. (...) Mas não é disso que estamos a falar: o que estamos a falar é que António Costa objetivamente não quis falar sobre um assunto, e este assunto em particular, nomeadamente da demissão do secretário de Estado da Defesa", salientou.