Notícia
PS viabiliza Orçamento a Santana Lopes no município da Figueira da Foz
Na continuação da reunião extraordinária de 10 dezembro, que foi suspensa após a oposição ameaçar chumbar os documentos, os socialistas votaram a favor dos documentos e o PSD contra, após um processo negocial com o executivo liderado pelo antigo primeiro-ministro.
19 de Dezembro de 2021 às 20:02
O PS viabilizou este domingo o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2022 do município da Figueira da Foz, presidido pelo independente Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, que governa sem maioria absoluta.
Na continuação da reunião extraordinária de 10 dezembro, que foi suspensa após a oposição ameaçar chumbar os documentos, os socialistas votaram a favor dos documentos e o PSD contra, após um processo negocial com o executivo liderado pelo antigo primeiro-ministro.
"É preciso ter serenidade e depois procurar ouvir e seguir as sugestões, porque cada época tem as suas circunstâncias", disse no final, aos jornalistas, o presidente da autarquia, congratulando-se com o voto favorável dos socialistas, de que não estava à espera.
Salientando que não considera o voto favorável do PS como um presente de Natal, Santana Lopes realçou que o Orçamento aprovado é "equilibrado", em que houve "um esforço" para reafetar 1,1 milhão de euros para investimentos nas freguesias, reduzindo os montantes de aquisição de bens e serviços.
A segunda versão do Orçamento contempla ainda a abertura de três rubricas, no total de 100 mil euros, para acolher a criação do Centro de Investigação Florestal (30 mil euros), Escola do Mar e da Economia (50 mil euros) e construção do parque de estacionamento do mercado municipal (20 mil euros).
De resto, como o presidente da Câmara já tinha referido, o Orçamento para 2022, no montante de cerca de 83,3 milhões de euros, "tem uma preocupação fundamental, que é assegurar a gestão do município neste tempo de incerteza e de excecionalidade" causada pela pandemia da covid-19.
"O Orçamento foi alterado, embora as negociações não tenham decorrido como deviam. Foram ouvidos os presidentes de Junta e contempladas intervenções nas freguesias, tendo aqueles autarcas considerado que, para este primeiro ano, é tolerável aceitar o Orçamento", disse aos jornalistas o vereador socialista Carlos Monteiro, antigo presidente da autarquia figueirense.
O autarca salientou que o PS votou a favor do Orçamento numa perspetiva construtiva, porque colocou "duas ou três condições que foram concretizadas".
"Quando votamos contra ou a favor estamos sempre a salvaguardar o interesse dos figueirenses. No caso concreto achámos que este Orçamento estava bem melhor do que o primeiro e salvaguardava melhor os interesses dos figueirenses", sublinhou.
O único vereador do PSD, Ricardo Silva, votou contra o documento por considerar que se trata do "Orçamento do marasmo", que dá "continuidade às políticas do PS que conduziram a Figueira da Foz ao marasmo".
"Para quem vinha fazer a rutura com o passado recente ficou muito aquém", enfatizou o social-democrata, questionando Santana Lopes sobre que "estratégia de desenvolvimento sustentado" tem para o concelho.
Ricardo Silva criticou ainda as verbas gastas com o espetáculo de fim de ano (cerca de 170 mil euros) no Coliseu Figueirense e questionou se "não seria melhor proporcionar um Natal mais feliz a algumas centenas de figueirenses desprotegidos".
Na continuação da reunião extraordinária de 10 dezembro, que foi suspensa após a oposição ameaçar chumbar os documentos, os socialistas votaram a favor dos documentos e o PSD contra, após um processo negocial com o executivo liderado pelo antigo primeiro-ministro.
Salientando que não considera o voto favorável do PS como um presente de Natal, Santana Lopes realçou que o Orçamento aprovado é "equilibrado", em que houve "um esforço" para reafetar 1,1 milhão de euros para investimentos nas freguesias, reduzindo os montantes de aquisição de bens e serviços.
A segunda versão do Orçamento contempla ainda a abertura de três rubricas, no total de 100 mil euros, para acolher a criação do Centro de Investigação Florestal (30 mil euros), Escola do Mar e da Economia (50 mil euros) e construção do parque de estacionamento do mercado municipal (20 mil euros).
De resto, como o presidente da Câmara já tinha referido, o Orçamento para 2022, no montante de cerca de 83,3 milhões de euros, "tem uma preocupação fundamental, que é assegurar a gestão do município neste tempo de incerteza e de excecionalidade" causada pela pandemia da covid-19.
"O Orçamento foi alterado, embora as negociações não tenham decorrido como deviam. Foram ouvidos os presidentes de Junta e contempladas intervenções nas freguesias, tendo aqueles autarcas considerado que, para este primeiro ano, é tolerável aceitar o Orçamento", disse aos jornalistas o vereador socialista Carlos Monteiro, antigo presidente da autarquia figueirense.
O autarca salientou que o PS votou a favor do Orçamento numa perspetiva construtiva, porque colocou "duas ou três condições que foram concretizadas".
"Quando votamos contra ou a favor estamos sempre a salvaguardar o interesse dos figueirenses. No caso concreto achámos que este Orçamento estava bem melhor do que o primeiro e salvaguardava melhor os interesses dos figueirenses", sublinhou.
O único vereador do PSD, Ricardo Silva, votou contra o documento por considerar que se trata do "Orçamento do marasmo", que dá "continuidade às políticas do PS que conduziram a Figueira da Foz ao marasmo".
"Para quem vinha fazer a rutura com o passado recente ficou muito aquém", enfatizou o social-democrata, questionando Santana Lopes sobre que "estratégia de desenvolvimento sustentado" tem para o concelho.
Ricardo Silva criticou ainda as verbas gastas com o espetáculo de fim de ano (cerca de 170 mil euros) no Coliseu Figueirense e questionou se "não seria melhor proporcionar um Natal mais feliz a algumas centenas de figueirenses desprotegidos".