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PS: Portugal perdeu hoje o pai da Liberdade e da Democracia  

O Partido Socialista considerou que "Portugal perdeu hoje o pai da Liberdade e da Democracia, a personalidade e o rosto que os portugueses mais identificam com o regime nascido a 25 de abril de 1974".

2005 - Mário Soares apresenta a sua candidatura, no Hotel Altis, às eleições presidenciais de 2006
Jorge Paula/Correio da Manhã
Negócios 07 de Janeiro de 2017 às 17:28
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Com o desaparecimento de Mário Soares, o PS salienta, numa declaração publicada na sua página oficial, que "acaba de sofrer a maior das perdas imagináveis, a sua maior referência, o fundador e militante número 1, figura maior e indelével do socialismo democrático português e europeu".

 

"Este é um momento de profunda dor para todos os socialistas, que sabemos partilhada por tantos e tantos portugueses, que reconhecem em Mário soares uma figura maior da nossa democracia", diz o partido com sede no Largo do Rato.

 

Com a morte de Soares, o PS lembra que, agora, sobre todos e sobre cada um dos socialistas fica a "imensa responsabilidade" de saber estar permanentemente à altura do legado "deste gigante do socialismo democrático, da Democracia e da Liberdade".

 

"Mário Soares continuará a ser uma referência incontornável, um exemplo e um motivo de orgulho para todos nós. É sentidamente que o dizemos, num momento tão difícil como este: Mário Soares estará connosco para sempre", lê-se na mensagem do PS.

 

O PS recorda o passado antifascista do histórico líder do PS, que foi "sempre a figura referencial do partido", tendo sido seu secretário-geral até 1985, quando decidiu candidatar-se à Presidência da República, o "zénite da sua intervenção política" iniciada ainda na década de 40 do século XX.

 

Mário Soares é ainda recordado pelo PS como uma "figura ativa" das candidaturas presidenciais de Norton de Matos e Humberto Delgado e na defesa de presos políticos nos "tristemente célebres tribunais plenários".

 

"Soares foi sempre um adversário temido e temível pelo salazarismo e marcelismo, o que lhe custou a prisão, a deportação para São Tomé e, mais tarde, o exílio em França, entre 1970 e abril de 1974", adianta o PS acerca do seu fundador "socialista, republicano e laico".

 

O PS lembra também a trajetória política pós-25 de Abril de Mário Soares e o facto de ter lavado o partido a "grandes vitórias" nas eleições para a Assembleia Constituinte e nas primeiras Legislativas, em 1976, assim como a sua "memorável campanha eleitoral" que, em 1986, o levou à Presidência da República.

 

"Mário Soares é uma figura ímpar e inesquecível da História de Portugal, um combatente pela conquista da Liberdade e pela consolidação da Democracia", destaca o PS.

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