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Presidente do Supremo diz que Ministra da Justiça é "boa escolha"

"Acho que foi uma boa escolha", afirmou Noronha Nascimento, recordando que trabalharam juntos há dez anos no Conselho Superior da Magistratura.

18 de Junho de 2011 às 01:15
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O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha Nascimento, considerou hoje que Paula Teixeira da Cruz foi “uma boa escolha” para ministra da Justiça.

“Acho que foi uma boa escolha”, afirmou, recordando que trabalharam juntos há dez anos no Conselho Superior da Magistratura, a que o juiz conselheiro preside também por inerência de funções.

Na altura, Paula Teixeira da Cruz era uma das vogais do Conselho e Noronha Nascimento era vice-presidente.“Gostei muito de trabalhar com ela na altura. O próprio presidente da altura também. E penso que ela também gostou de trabalhar connosco”, sublinhou Noronha Nascimento, que falava aos jornalistas em Gaia antes de participar num jantar-conferência sobre “A Reforma da Justiça”, promovido pelo Rotary Club Gaia-Sul.

O acordo celebrado com a "troika" obriga a nova ministra Paula Teixeira da Cruz a realizar, a curto prazo, uma avaliação minuciosa das pendências e, nomeadamente, a tentar cobrar os elevados montantes em dívida no âmbito de processos executivos e fiscais.O Estado português negociou com a "troika" constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia uma ajuda externa ao país no valor de 78 mil milhões de euros.

O acordo de colaboração entre o PSD e o CDS/PP para um projecto político de legislatura estabelece a reforma da Justiça como uma das prioridades, “tendo em vista a obtenção de decisões mais rápidas e com qualidade, tornando-a num estímulo ao desenvolvimento económico e ao investimento”. No entanto, o conselheiro Luís António Noronha Nascimento escusou-se a falar sobre estas matérias específicas.

Escusou-se ainda a comentar o caso dos copianços num teste de futuros magistrados no Centro de Estudos Judiciários (CEJ), alegando que se trata de matéria da competência do Conselho Pedagógico da instituição.Um copianço generalizado num teste do curso de auditores de Justiça do CEJ levou à anulação do teste, mas a direcção decidiu atribuir nota positiva (10) a todos os futuros magistrados.
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