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Preços de construção de habitação nova abrandam para 1,5%. Materiais caem 2,3%

"Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros", revela o INE.

A queda na construção nova de edifícios para habitação foi a que mais contribuiu para a descida do índice da S&P.
Regis Duvignau/Reuters
07 de Dezembro de 2023 às 12:01
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Os custos de construção de novas habitações aumentaram 1,5% em termos homólogos em outubro, menos 0,6 pontos percentuais do que em setembro. Os dados foram divulgados esta quinta-feira pelo INE, que revela também que o preço dos materiais diminui 2,3% e o custo de mão de obra cresceu 6,9%.

"Em outubro, a variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) situou-se em 1,5%, taxa 0,6 p.p. inferior à observada em setembro. Os preços dos materiais apresentaram uma variação de -2,3% (-1,7% no mês anterior) e o custo da mão de obra aumentou 6,9%, menos 0,7 p.p. que em setembro", detalha o INE.

O instituto explica também que o custo de mão de obra contribuiu com 2,8 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) e os materiais contribuíram com -1,3 pontos percentuais.

"Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros, que apresentou um decréscimo de cerca de 20% em termos homólogos, e a chapa de aço macio e galvanizada e os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, todos com descidas de cerca de15%. Em sentido oposto, destacaram-se o betão pronto, as tintas, primários, subcapas e vernizes e os artigos sanitários com crescimentos homólogos de cerca de 10%", explica o INE.

Em cadeia, isto é em comparação com o mês anterior, a taxa de variação mensal do ICCHN foi de -0,5% em outubro, um valor 0,9 p.p. inferior ao de setembro. O custo dos materiais desceu 0,7% e da mão de obra caiu 0,2%.
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