Notícia
Política de Defesa da UE evoluiu mais em seis dias do que em duas décadas
Intervindo na sessão plenária extraordinária do Parlamento Europeu, Ursula Von der Leyen apontou que "a maioria dos Estados-membros prometeram entregas de equipamento militar à Ucrânia"
01 de Março de 2022 às 14:22
A presidente da Comissão Europeia disse hoje que a política de Segurança e Defesa da União Europeia "evoluiu mais nos últimos seis dias do que nas últimas duas décadas", na sequência da resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Intervindo na sessão plenária extraordinária do Parlamento Europeu que esta teça-feira decorre em Bruxelas para debater a "agressão russa contra a Ucrânia", Ursula Von der Leyen apontou que "a maioria dos Estados-membros prometeram entregas de equipamento militar à Ucrânia" e "a Alemanha anunciou que irá cumprir o objetivo de 2% da NATO o mais rapidamente possível", referindo-se à meta de percentagem do PIB a ser consagrado à Defesa.
"E a nossa União, pela primeira vez, está a utilizar o orçamento europeu para comprar e entregar armas a um país que está a ser atacado", disse, referindo-se ao pacote de 500 milhões de euros do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, "para apoiar a defesa da Ucrânia".
Sublinhando que "este é um momento de viragem para a União", Von der Leyen advertiu que aquilo que se passa hoje na Ucrânia mostra que os europeus não podem dar por adquirida a sua segurança, pelo que têm de investir nela.
"Não podemos tomar a nossa segurança e a proteção das pessoas como garantidas. Temos de nos erguer em defesa dela. Temos de investir nisso. Temos de assumir a nossa justa quota-parte de responsabilidade", declarou.
Von der Leyen intervinha num debate no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que contou com a participação, por videoconferência, do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
Intervindo na sessão plenária extraordinária do Parlamento Europeu que esta teça-feira decorre em Bruxelas para debater a "agressão russa contra a Ucrânia", Ursula Von der Leyen apontou que "a maioria dos Estados-membros prometeram entregas de equipamento militar à Ucrânia" e "a Alemanha anunciou que irá cumprir o objetivo de 2% da NATO o mais rapidamente possível", referindo-se à meta de percentagem do PIB a ser consagrado à Defesa.
Sublinhando que "este é um momento de viragem para a União", Von der Leyen advertiu que aquilo que se passa hoje na Ucrânia mostra que os europeus não podem dar por adquirida a sua segurança, pelo que têm de investir nela.
"Não podemos tomar a nossa segurança e a proteção das pessoas como garantidas. Temos de nos erguer em defesa dela. Temos de investir nisso. Temos de assumir a nossa justa quota-parte de responsabilidade", declarou.
Von der Leyen intervinha num debate no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que contou com a participação, por videoconferência, do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.