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Pires de Lima: Agenda para o comércio vai ser anunciada este mês

O ministro da Economia anunciou hoje que o Governo apresentará a agenda para a competitividade do comércio e serviços em Março, que incluirá medidas para concretizar em 2014 e 2015, com o objectivo de modernizar o sector.

Paulo Duarte
06 de Março de 2014 às 22:01
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António Pires de Lima aproveitou a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) para confirmar que o Governo irá apresentar ainda em Março a agenda para a competitividade do sector terciário, tal como já fez para a indústria.

 

"Trata-se de um documento com medidas e calendários para aplicar em 2014 e 2015, com o objectivo de reduzir os custos de contexto e melhorar o acesso ao financiamento", disse o ministro.

 

De acordo com o governante, trata-se de "um documento prático, virado para a execução". "A economia portuguesa precisa de um sector do comércio e serviços forte", defendeu Pires de Lima.

 

O ministro reconheceu que "a retoma económica passa obviamente pelo sector do comércio e serviços" e salientou a importância do papel da competitividade das empresas do sector no aumento das exportações.

 

O presidente da CCP reeleito, João Vieira Lopes, criticou "a subalternização do sector" e disse que a confederação não se identifica com a estratégia de reindustrialização adoptada pelo Governo, por considerar que é uma aposta num modelo económico esgotado.

 

À agência Lusa, Vieira Lopes salientou a importância do comércio e serviços para fomentar o mercado interno e contribuir para a redução do desemprego.

 

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) reconheceu que o mandato que terminou "foi complicado" e disse à Lusa que a crise também teve os seus efeitos negativos na estrutura da CCP, que é financiada, em parte, pelas quotas das empresas associadas, que passaram a descontar menos devido às dificuldades que enfrentam.

 

As associações empresariais do sector terciário elegeram a 27 de Fevereiro a direcção da CCP para o próximo quadriénio, com 236 votos favoráveis, entre um total de 240.

 

O presidente reeleito da CCP, João Vieira Lopes, candidatou-se a um segundo mandato com três grandes objectivos: afirmar o papel do Comércio e Serviços como sectores chave para a recuperação económica, melhorar a independência e a sustentabilidade financeira do movimento associativo do sector e dinamizar a actividade da CCP e das suas Associações.

 

A lista única que se candidatou às eleições, integrou 36 associações e foi formada com base nos critérios de representatividade geográfica e sectorial consagrados nos estatutos da Confederação.

 

Assim, os novos corpos sociais da CCP incluem estruturas sectoriais do comércio e dos serviços como a Associação Nacional de Farmácias, a Associação Automóvel de Portugal, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, a Associação Nacional de Jovens Empresários, a Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e a ANTROP - Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros.

 

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal assume-se como a maior confederação empresarial do país, representando 103 entidades associativas e empresariais do sector terciário e mais de 200 mil empresas.

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