Notícia
Pimco aposta em dívida de banca europeia
As gestoras americanas estão a reforçar a aposta na dívida do sector financeiro dos países mais endividados da região do euro
A Pimco e a BlackRock estão entre as gestoras americanas que estão a investir em obrigações de bancos dos países mais endividados na Europa, num momento em que o Banco Central Europeu (BCE) tenta devolver a confiança aos investidores mundiais.
O ETF da Pimco, com 2,9 mil milhões de dólares sob gestão, aumentou a sua exposição a títulos de dívida de empresas em quase oito pontos percentuais em três semanas, apostando em obrigações de bancos como o espanhol Santander ou o italiano Intesa Sanpaolo, segundo dados compilados pela Bloomberg.
De acordo com os dados consultados pela agência de notícias, o BalckRock também aumentou o investimento em dívida do Santander, enquanto o AllianceBernstein reforçou a exposição em obrigações do BBVA.
Estas apostas em obrigações dos bancos dos países mais endividados da Zona Euro surgem depois do BCE ter avançado com um programa de compra de dívida pública, com vista a travar a escalada dos juros destes países, manifestando-se disponível para fazer o que for necessário para proteger a região.
“Há muitos bancos europeus que têm balanços sólidos, assumindo que não há uma ruptura da Zona Euro”, adiantou Ashish Shah, responsável global pelos investimentos de crédito da AllianceBernstein, à Bloomberg. Para o mesmo responsável, Mário Draghi, presidente do BCE, fez um bom trabalho, reduzindo a percepção de risco em torno da Europa.
A dívida dos bancos italianos e espanhóis disparou, entre a maioria das obrigações financeiras mundiais no último mês, avançando 3,8% e 2,7%, respectivamente, com os títulos a reagirem ao anúncio do plano da autoridade monetária europeia.
Na reunião desta quinta-feira, a instituição deverá dar pormenores sobre a implementação deste programa.
O ETF da Pimco, com 2,9 mil milhões de dólares sob gestão, aumentou a sua exposição a títulos de dívida de empresas em quase oito pontos percentuais em três semanas, apostando em obrigações de bancos como o espanhol Santander ou o italiano Intesa Sanpaolo, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Estas apostas em obrigações dos bancos dos países mais endividados da Zona Euro surgem depois do BCE ter avançado com um programa de compra de dívida pública, com vista a travar a escalada dos juros destes países, manifestando-se disponível para fazer o que for necessário para proteger a região.
“Há muitos bancos europeus que têm balanços sólidos, assumindo que não há uma ruptura da Zona Euro”, adiantou Ashish Shah, responsável global pelos investimentos de crédito da AllianceBernstein, à Bloomberg. Para o mesmo responsável, Mário Draghi, presidente do BCE, fez um bom trabalho, reduzindo a percepção de risco em torno da Europa.
A dívida dos bancos italianos e espanhóis disparou, entre a maioria das obrigações financeiras mundiais no último mês, avançando 3,8% e 2,7%, respectivamente, com os títulos a reagirem ao anúncio do plano da autoridade monetária europeia.
Na reunião desta quinta-feira, a instituição deverá dar pormenores sobre a implementação deste programa.