Notícia
Patrões, sindicatos e Governo debatem custos do absentismo
Confederações patronais, sindicatos e Governo vão estar reunidos hoje, na Comissão Permanente de Concertação Social, para debater os custos do eventual absentismo causado pela gripe A. Quem vai assumir os encargos: as empresas ou o Estado? Esta é a questão que divide patrões e sindicatos.
Confederações patronais, sindicatos e Governo vão estar reunidos hoje, na Comissão Permanente de Concertação Social, para debater os custos do eventual absentismo causado pela gripe A. Quem vai assumir os encargos: as empresas ou o Estado? Esta é a questão que divide patrões e sindicatos.
Em caso de absentismo por parte dos colaboradores não infectados, mas que vão para casa como forma de prevenção, quem assumirá os encargos? De acordo com o artigo 350º do Código do Trabalho, quando o encerramento temporário do estabelecimento ou a diminuição temporária da actividade forem devidos a caso fortuito ou motivo de força maior, o empregador passa a pagar 75% da retribuição aos trabalhadores.
A interpretação da lei vai ser hoje discutida, mas várias confederações patronais já assumiram uma posição, como a Associação Empresarial de Portugal. A AEP defende que o Governo deve suportar os custos de eventuais baixas médicas de trabalhadores que venham a ser afectados pela gripe A.
O vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, considera que "o que está em jogo é uma questão de Saúde pública", e fala na necessidade de haver "fundos próprios" do Estado. "Não pode ser o colaborador ou empresa a arcar, por si só, com a responsabilidade. O que está em jogo é muito mais que a própria empresa e a própria pessoa", disse, esta semana, num seminário da AEP.
Em caso de absentismo por parte dos colaboradores não infectados, mas que vão para casa como forma de prevenção, quem assumirá os encargos? De acordo com o artigo 350º do Código do Trabalho, quando o encerramento temporário do estabelecimento ou a diminuição temporária da actividade forem devidos a caso fortuito ou motivo de força maior, o empregador passa a pagar 75% da retribuição aos trabalhadores.
O vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, considera que "o que está em jogo é uma questão de Saúde pública", e fala na necessidade de haver "fundos próprios" do Estado. "Não pode ser o colaborador ou empresa a arcar, por si só, com a responsabilidade. O que está em jogo é muito mais que a própria empresa e a própria pessoa", disse, esta semana, num seminário da AEP.