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Passos Coelho quer Portugal entre os dez países europeus com menor sinistralidade rodoviária em 2015

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, prometeu hoje avançar com uma revisão do Código da Estrada com o objectivo de colocar Portugal entre os dez países da União Europeia com menor taxa de sinistralidade rodoviária até 2015.

15 de Novembro de 2012 às 01:42
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"Em 2015 queremos colocar Portugal entre os dez países da União Europeia com mais baixos índices de sinistralidade rodoviária. É um objectivo bastante ambicioso, mas estamos seguros de que é concretizável com o empenho e o esforço de todos", disse.

"Sabemos o que temos de fazer: melhorar o comportamento de todos os utilizadores, proteger aqueles que são mais vulneráveis, aumentar sensivelmente a segurança dentro das localidades, reduzir os principais comportamentos de risco e melhorar o socorro. É imperativo que esta década que se iniciou o ano passado seja de facto a década de acção para a segurança rodoviária", acrescentou.

Pedro Passos Coelho falava numa sessão de apresentação da campanha mundial "Década de Acção sobre Segurança Rodoviária", que decorreu na sala da reitoria no Cristo Rei, em Almada.

Na cerimónia em que participaram dezenas de personalidades de instituições envolvidas na campanha a nível nacional, o primeiro-ministro lembrou que apesar dos esforços efectuados nos últimos anos ainda há muito por fazer na prevenção e segurança rodoviária.

"Queremos avançar com a revisão do Código da Estrada, pretendemos reforçar o estatuto do peão e do ciclista, reconhecendo a sua maior vulnerabilidade, queremos introduzir zonas residenciais com maiores limitações à velocidade, queremos tornar as nossas estradas mais seguras", disse.

Pedro Passos Coelho considerou ainda que a campanha global que visa poupar 5 milhões de vidas até 2020 é "uma causa global que nos deve unir a todos na procura de melhor legislação, melhores estradas, veículos mais seguros e sobretudo maior sensibilização de todos".

Entre muitas medidas que vão ser implementadas para reduzir a sinistralidade rodoviária, o presidente do Automóvel Clube de Portugal, Carlos Barbosa, referiu um programa nacional de educação rodoviária dirigido a crianças dos 4 aos 7 anos, que abrange 50 mil alunos e três mil professores de Lisboa e Porto.

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