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Parlamento aprova proposta do Governo que impede denúncia de contratos de arrendamento até junho

O parlamento aprovou esta sexta-feira a proposta de lei do Governo que prevê suspender a denúncia de contratos de arrendamento, habitacionais e não habitacionais, até 30 de junho de 2021.

Em maio, foram menos as empresas que reportaram uma redução dos trabalhadores ao serviço.
Paulo Calado
18 de Dezembro de 2020 às 13:33
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Foi aprovada, sem votos contra, a proposta de lei do Governo que prevê a suspensão, até 30 de junho do próximo ano, da denúncia dos contratos de arrendamento, habitacionais e não habitacionais. Os contratos só ficarão blindados se os arrendatários não falharem o pagamento das rendas.


A mesma proposta define ainda que os estabelecimentos que tenham sido encerrados "por determinação legal ou administrativa da responsabilidade do Governo", em março de 2020 e que ainda permaneçam encerrados a 1 de janeiro de 2021, vejam a duração do contrato prorrogada "por período igual ao da duração da medida de encerramento". A prorrogação "conta-se desde o termo original do contrato e dela nunca pode resultar um novo período de duração do contrato cujo termo ocorra antes de decorridos seis meses após o levantamento da medida de encerramento".


A proposta de lei, apresentada no parlamento pelo secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, prevê também que os estabelecimentos que permanecem encerrados a 1 de janeiro de 2021, como bares e discotecas, possam diferir o pagamento das rendas relativas aos meses de encerramento em 2020 e 2021, para 2022.


"O período de regularização da dívida tem início a 1 de janeiro de 2022 e prolonga-se até 31 de dezembro de 2023. O pagamento é efetuado em 24 prestações sucessivas, de valor correspondente ao resultante do rateio do montante total em dívida por 24, liquidadas juntamente com a renda do mês em causa ou ao oitavo dia do calendário de cada mês, no caso de renda não mensal", lê-se na proposta do Governo, que vai agora ser discutida na especialidade.


A proposta, que foi aprovada sem votos contra e contou com a abstenção do PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega, será agora debatida e votada na especialidade na comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

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