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Países europeus enfrentam quedas “severas e dolorosas” no mercado imobiliário

Os mercados imobiliários no Reino Unido, Espanha e Irlanda enfrentam quedas "severas e dolorosas", que ameaçam mergulhar a economia europeia num abrandamento, prevê a Standard & Poor’s.

02 de Abril de 2008 às 11:49
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Os mercados imobiliários no Reino Unido, Espanha e Irlanda enfrentam quedas "severas e dolorosas", que ameaçam mergulhar a economia europeia num abrandamento, prevê a Standard & Poor’s.

"O mercado imobiliário está finalmente, e de forma preponderante, a abrandar", realçou Jean-Michel Six, economista-chefe da casa de notação financeira. "Nesses países onde as bolhas do imobiliário se expandiram por demasiado tempo, as correcções podem ser severas", adiantou.

O abrandamento da venda de casas, inicialmente provocado pela subida dos juros, está agora a ser composto pela crise do crédito e está a arrefecer o crescimento económico. O fim do "boom" do sector imobiliário na Espanha, Reino Unido e Irlanda poderá ameaçar o crescimento da economia europeia, que enfrenta também uma diminuição da procura global.

A S&P estima que os preços das casas estabilizem este ano no Reino Unido. Em Fevereiro, a aprovação de empréstimos caiu para níveis próximos do mínimo de nove anos e os bancos desaceleraram os créditos à habitação.

Quanto à Espanha, a casa de "rating" considera que a situação é "particularmente preocupante" porque os investimentos no sector imobiliário contribuiram com 10% do produto interno bruto. Os preços das casas deverão cair 8% em 2008, segundo as contas do Cinco Días.

Na Irlanda, o abrandamento na venda de casas deverá prolongar-se até ao próximo ano, com os preços a desvalorizarem 6% este ano e a estabilizarem em 2009. No segundo mês do ano, os empréstimos cresceram ao nível mais lento dos últimos 14 anos, reportou na semana passada o banco central irlandês.

As taxas de juro na Zona Euro encontram-se situadas nos 4%, com o mercado na expectativa que o Banco Central Europeu não corte os preços do dinheiro, enquanto os riscos de inflação não estiverem totalmente controlados.

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