Notícia
Ouro regista maior queda em mais de 41 meses
Os futuros da matéria-prima estão a registar a maior depreciação dos últimos três anos e cinco meses, num dia em que as acções e o petróleo foram animados por indicadores económicos melhores do que esperado.
24 de Agosto de 2011 às 19:36
Os futuros de ouro para entrega em Dezembro desvalorizam 5,35% para 1.758,80 dólares por onça (1.220,38 euros) e registam a maior descida desde 19 de Março de 2008.
Depois de ontem terem fixado um novo máximo histórico, os contratos de compra do metal precioso negoceiam agora 150,50 dólares abaixo dos 1909,30 dólares em que chegaram a negociar.
A incerteza relativa à retoma da economia tem levado os investidores a comprarem ouro levando-o a fixar sucessivos máximos históricos. No dia 16 de Agosto os analistas do Wells Fargo disseram que a subida do ouro poderia levar o mercado para "uma bolha especulativa prestes a rebentar", recorda a Bloomberg.
O estratega sénior do MF Global Holdings, Adam Klopfenstein, explicou à Bloomberg que muito invetidores estão a vender o metal depois de terem feito compras devido ao receio de abrandamento da economia.
"No curto prazo, existe mais optimismo e isso não faz bem ao [preço do] ouro. Os investidores têm utilizado o ouro mais como um barómetro do medo do que como um indicador para a inflação", acrescentou.
Investidores e bancos centrais vêem o ouro como o activo de reserva de valor por excelência. Por isso, os investidores reforçam a sua exposição ao metal precioso em tempos difíceis para fazer face à incerteza, enquanto nos períodos de estabilidade e crescimento económico, este é visto como um indicador das expectativas de inflação.
Depois de ontem terem fixado um novo máximo histórico, os contratos de compra do metal precioso negoceiam agora 150,50 dólares abaixo dos 1909,30 dólares em que chegaram a negociar.
O estratega sénior do MF Global Holdings, Adam Klopfenstein, explicou à Bloomberg que muito invetidores estão a vender o metal depois de terem feito compras devido ao receio de abrandamento da economia.
"No curto prazo, existe mais optimismo e isso não faz bem ao [preço do] ouro. Os investidores têm utilizado o ouro mais como um barómetro do medo do que como um indicador para a inflação", acrescentou.
Investidores e bancos centrais vêem o ouro como o activo de reserva de valor por excelência. Por isso, os investidores reforçam a sua exposição ao metal precioso em tempos difíceis para fazer face à incerteza, enquanto nos períodos de estabilidade e crescimento económico, este é visto como um indicador das expectativas de inflação.