Notícia
Olaf Scholz diz-se "absolutamente confiante" na reeleição de António Costa
Este é o primeiro Conselho Europeu de Olaf Scholz, eleito na semana passada chanceler federal pelo Bundestag, onde o partido que lidera e os aliados na coligação governamental, Verdes e Liberais, têm maioria.
16 de Dezembro de 2021 às 09:29
O novo chanceler alemão, Olaf Scholz, elogiou esta quinta-feira em Bruxelas o trabalho de António Costa e manifestou-se "absolutamente confiante" na sua reeleição como primeiro-ministro de Portugal nas eleições legislativas do próximo mês.
Em Bruxelas para o seu primeiro Conselho Europeu, o recém-empossado chanceler da Alemanha, membro dos sociais-democratas do SPD, participou na manhã desta quinta-feira num painel público de debate numa 'mini-cimeira' do Partido Socialista Europeu (PSE), juntamente com o secretário-geral do PS, António Costa, e outros chefes de Estado e de Governo pertencentes à família socialista.
Desafiado pela moderadora, no final do breve debate, a deixar uma mensagem de apoio a António Costa, o primeiro dos líderes socialistas presentes a ir a votos -- nas eleições legislativas antecipadas agendadas para 30 de janeiro de 2022 -, Olaf Sholz começou por dizer que o chefe de Governo português "está a fazer um trabalho muito, muito bom, e tem muito apoio do povo português".
"Vemos isso quando estamos lá, e eu gosto muito de estar em Portugal a discutir com o António a estratégia política do país. Por isso, estou absolutamente confiante de que ele será novamente bem-sucedido nesta campanha" eleitoral, disse.
Scholz afirmou que "a mensagem mais importante, no entanto, é que é outra vez tempo de políticas sociais-democratas na Europa e no mundo", e o essencial é "cuidar dos aspetos da vida das pessoas, trata-se sobretudo de uma questão de respeito", algo que, defendeu, António Costa está a fazer.
"E por isso estou absolutamente confiante de que será bem-sucedido na sua campanha", reiterou, dirigindo-se ao secretário-geral do PS.
Também o chefe de Governo espanhol tomou a palavra para deixar palavras de apoio a Costa, com Pedro Sánchez a confessar a sua "admiração" pelo "grande amigo António".
"Diria que o António tem as qualidades de líder. Em primeiro lugar, tem muita empatia, o que é crucial, sobretudo para progressistas. E em segundo lugar, está sempre a trabalhar em busca de compromissos, é um grande negociador. Por isso, acho que é o líder de que Portugal e a Europa necessitam", declarou Sánchez, líder do PSOE.
No final do curto painel de debate, durante o qual António Costa centrou a sua intervenção na importância das políticas sociais da Europa, o presidente do PSE, Sergei Stanishev, que também se afirmou certo de que o líder socialista português "vai voltar a ganhar as eleições em janeiro", pediu uma ovação de apoio de todos os presentes de apoio ao primeiro-ministro português, "o primeiro [socialista] a ganhar eleições no próximo ano".
Imediatamente após este encontro de chefes de Estado e de Governo da UE pertencentes à família socialista europeia, os líderes deslocaram-se para a sede do Conselho, para a última cimeira do ano, marcada pelas tensões a Leste e, como tem vindo a ser hábito há quase dois anos, pelo combate à pandemia da covid-19.
Este é o primeiro Conselho Europeu de Olaf Scholz, eleito na semana passada chanceler federal pelo Bundestag, onde o partido que lidera e os aliados na coligação governamental, Verdes e Liberais, têm maioria. Scholz, que assume a nona chancelaria desde o final da II Guerra Mundial, sucede à conservadora Angela Merkel (CDU, Partido Popular Europeu), que ocupou o cargo ao longo dos últimos 16 anos.
Em Bruxelas para o seu primeiro Conselho Europeu, o recém-empossado chanceler da Alemanha, membro dos sociais-democratas do SPD, participou na manhã desta quinta-feira num painel público de debate numa 'mini-cimeira' do Partido Socialista Europeu (PSE), juntamente com o secretário-geral do PS, António Costa, e outros chefes de Estado e de Governo pertencentes à família socialista.
"Vemos isso quando estamos lá, e eu gosto muito de estar em Portugal a discutir com o António a estratégia política do país. Por isso, estou absolutamente confiante de que ele será novamente bem-sucedido nesta campanha" eleitoral, disse.
Scholz afirmou que "a mensagem mais importante, no entanto, é que é outra vez tempo de políticas sociais-democratas na Europa e no mundo", e o essencial é "cuidar dos aspetos da vida das pessoas, trata-se sobretudo de uma questão de respeito", algo que, defendeu, António Costa está a fazer.
"E por isso estou absolutamente confiante de que será bem-sucedido na sua campanha", reiterou, dirigindo-se ao secretário-geral do PS.
Também o chefe de Governo espanhol tomou a palavra para deixar palavras de apoio a Costa, com Pedro Sánchez a confessar a sua "admiração" pelo "grande amigo António".
"Diria que o António tem as qualidades de líder. Em primeiro lugar, tem muita empatia, o que é crucial, sobretudo para progressistas. E em segundo lugar, está sempre a trabalhar em busca de compromissos, é um grande negociador. Por isso, acho que é o líder de que Portugal e a Europa necessitam", declarou Sánchez, líder do PSOE.
No final do curto painel de debate, durante o qual António Costa centrou a sua intervenção na importância das políticas sociais da Europa, o presidente do PSE, Sergei Stanishev, que também se afirmou certo de que o líder socialista português "vai voltar a ganhar as eleições em janeiro", pediu uma ovação de apoio de todos os presentes de apoio ao primeiro-ministro português, "o primeiro [socialista] a ganhar eleições no próximo ano".
Imediatamente após este encontro de chefes de Estado e de Governo da UE pertencentes à família socialista europeia, os líderes deslocaram-se para a sede do Conselho, para a última cimeira do ano, marcada pelas tensões a Leste e, como tem vindo a ser hábito há quase dois anos, pelo combate à pandemia da covid-19.
Este é o primeiro Conselho Europeu de Olaf Scholz, eleito na semana passada chanceler federal pelo Bundestag, onde o partido que lidera e os aliados na coligação governamental, Verdes e Liberais, têm maioria. Scholz, que assume a nona chancelaria desde o final da II Guerra Mundial, sucede à conservadora Angela Merkel (CDU, Partido Popular Europeu), que ocupou o cargo ao longo dos últimos 16 anos.