Notícia
Obama combate utilização de "off-shores" pelas multinacionais americanas
A administração de Barack Obama vai propor hoje uma série de medidas que visam contrariar a utilização de entidades "off-shore" por parte das multinacionais norte-americanas, como recurso para pagarem menos impostos.
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A administração de Barack Obama vai propor hoje uma série de medidas que visam contrariar a utilização de entidades "off-shore"
por parte das multinacionais norte-americanas, como recurso para pagarem menos impostos.
O presidente dos Estados Unidos e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, vão apresentar hoje a nova proposta, que visa impedir que as grandes multinacionais norte-americanas “escondam” em “off-shores” os resultados das suas filiais no exterior.
De acordo com as novas propostas, noticiadas pela Bloomberg, será também mais difícil e arriscado para as multinacionais norte-americanas, colocarem dinheiro em instituições financeiras sedeadas em paraísos fiscais como as ilhas Cayman.
Segundo a agência de notícias as multinacionais norte-americanas que utilizam este expediente prevêem poupar 190 mil milhões de dólares em impostos na próxima década. Com esta proposta, Obama pretende aumentar as receitas fiscais em 86,5 mil milhões de dólares entre 2011 e 2019.
Estas regras foram delineadas pela administração Clinton e aprovadas pelos republicanos no Congresso, numa altura em que o então presidente democrata já tentava que estas não fossem aprovadas.
A Bloomberg dá conta que esta medida, em conjunto com outras já apresentadas pela administração Obama (como o limite às deduções fiscais e aos créditos fiscais), representa o maior aumento de impostos para as empresas norte-americanas desde 1980.
Os responsáveis do Governo norte-americano estão há à espera de uma forte oposição a estas medidas, mas consideram que estas são justificáveis, pois as empresas domésticas estão em clara desvantagem face às multinacionais.
Em 2004 as multibnacionais dos EUA pagaram uma taxa efectiva de imposto de 2,3% sobre os lucros de 700 mil milhões de dólares que obtiveram em “off shores”. A taxa máxima de imposto nos EUA é de 35%.
por parte das multinacionais norte-americanas, como recurso para pagarem menos impostos.O presidente dos Estados Unidos e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, vão apresentar hoje a nova proposta, que visa impedir que as grandes multinacionais norte-americanas “escondam” em “off-shores” os resultados das suas filiais no exterior.
Segundo a agência de notícias as multinacionais norte-americanas que utilizam este expediente prevêem poupar 190 mil milhões de dólares em impostos na próxima década. Com esta proposta, Obama pretende aumentar as receitas fiscais em 86,5 mil milhões de dólares entre 2011 e 2019.
Estas regras foram delineadas pela administração Clinton e aprovadas pelos republicanos no Congresso, numa altura em que o então presidente democrata já tentava que estas não fossem aprovadas.
A Bloomberg dá conta que esta medida, em conjunto com outras já apresentadas pela administração Obama (como o limite às deduções fiscais e aos créditos fiscais), representa o maior aumento de impostos para as empresas norte-americanas desde 1980.
Os responsáveis do Governo norte-americano estão há à espera de uma forte oposição a estas medidas, mas consideram que estas são justificáveis, pois as empresas domésticas estão em clara desvantagem face às multinacionais.
Em 2004 as multibnacionais dos EUA pagaram uma taxa efectiva de imposto de 2,3% sobre os lucros de 700 mil milhões de dólares que obtiveram em “off shores”. A taxa máxima de imposto nos EUA é de 35%.
