Ainda não foi desta que Fernando Teixeira dos Santos pronunciou a palavra recessão, mas já admite que a crise em Portugal "não será diferente das demais" economias. E, por isso, o ministro das Finanças, em entrevista, garante que está preparado para reagir ao pior cenário.



É a "maior" e a "mais estranha" crise da democracia e o ministro das Finanças não nega os perigos que esta implica sobre a actividade económica e o emprego em Portugal. O que fazer? Garantir o funcionamento do sistema financeiro, estimular a economia e deixar o défice subir até 3%. É que, diz, sair da crise é "uma questão essencialmente política".



O primeiro-ministro fez na semana passada uma afirmação arriscada, ao dizer que com a descida das taxas de juro, do preço do petróleo e da inflação, os rendimentos dos portugueses poderiam melhorar em 2009.