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Número de desempregados inscritos diminui 7,6% em Fevereiro

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego diminuiu em 7,6% no mês de Fevereiro quando comparado com o mesmo período do ano passado. As ofertas de emprego disponíveis também registaram um forte aumento.

16 de Março de 2007 às 15:37
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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego diminuiu 7,6% no mês de Fevereiro quando comparado com o mesmo período do ano passado. As ofertas de emprego disponíveis também registaram um forte aumento.

O número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas ascendeu a 450.837, o que corresponde a uma diminuição de mais de 37 mil desempregados face a Fevereiro de 2006, ou 7,6%, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Em termos mensais a diminuição do desemprego é menor, correspondendo a uma queda de 1,5% "fruto de um decréscimo de 6.797 inscrições de desempregados", esclarece o IEFP.

Para além desta redução dos desempregados inscritos, as ofertas disponíveis de emprego também aumentaram. "No final do mês de Fevereiro, as ofertas disponíveis nos Centros de Emprego de todo o país, totalizavam 11.738, o que representava mais 50,2% do que no mês homólogo de 2006 e mais 4,9% do que no mês anterior", adianta a mesma fonte.

As mulheres continuam a registar o maior desemprego (58%), e em Fevereiro o género masculino verificou uma queda mais acentuada do desemprego, de 9,5%, enquanto as mulheres registaram uma quebra de 6,1%.

Procura do primeiro emprego volta a aumentar

A procura do primeiro emprego registou um aumento de 730 pessoas, mais 2,1% do que o mesmo período do ano passado. Os indivíduos que procuram um novo emprego representam 92,2% do total dos desempregados inscritos mas ainda assim verificaram uma redução de 8,3% face a Fevereiro de 2006.

"Todos os níveis de habilitação escolar registaram decréscimos de desempregados, quer em termos anuais quer mensais" salienta o IEFP no relatório hoje apresentado.

Em termos de duração, o "desemprego de longa duração (1 ano e mais de inscrição), representava, apenas, 39,6% do total do desemprego registado e em termos de evolução, sofreu uma diminuição anual de 11,1%. O desemprego de curta duração (menos de 1 ano de permanência em ficheiro) também diminuiu (-5,2%), em termos homólogos, mas mais moderadamente".

Regiões Autónomas foram as únicas a verificar acréscimo de inscrições

Por análise geográfica, as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira foram as únicas a contrariarem a tendência de descida dos inscritos nos centros de emprego, verificando acréscimos de 3,8% e 11,9%, respectivamente, face ao mesmo período de 2006.

Em Portugal Continental, todas as regiões verificaram quebras no desemprego, com destaque para Lisboa e Vale do Tejo, que viu diminuir em 11,2% o número de inscritos, e para o Alentejo, que registou uma queda de 10,2%.

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