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Novos "testes de stress” têm de ter em conta perdas na Bolsa
Os testes de resistência aos bancos, que os líderes europeus prometem ser desta feita “mais ambiciosos”, devem ter em conta as perdas de valor sofridas sobretudo pelos dos países da periferia do euro, defende o presidente do BES.
07 de Fevereiro de 2011 às 10:04
“Depois dos últimos testes, os mercados de capitais dos países do sul da Europa sofreram fortes quedas. (…) Quando sobre um mercado de capital que já está muito débil se aplica mais stress, há que ter em conta as perdas de valor que se podem gerar nas carteiras de participações”, alerta Ricardo Salgado, em entrevista ao jornal espanhol “El Economista”.
Nesse contexto, argumenta, “ao fazer os testes de stress deveria ter-se em conta as realidades do mercado de capitais”.
“O que sabemos é que os testes vão ser mais duros. E desde os anteriores, os mercados evoluíram em baixa e agora vamos ter de aplicar os testes sobre uma realidade pior … É preciso que isso seja tido em consideração”, sublinha o presidente do BES.
Nesse contexto, argumenta, “ao fazer os testes de stress deveria ter-se em conta as realidades do mercado de capitais”.