Notícia
Novo Comité Central do PCP eleito com seis votos contra e oito abstenções
O novo Comité Central do PCP conta tem menos membros, é mais jovem e com mais mulheres
14 de Dezembro de 2024 às 21:10
O novo Comité Central do PCP foi eleito este sábado no 22.º Congresso do partido, em Loures, com seis votos contra e oito abstenções, e consagra uma direção comunista com menos membros, mais jovem e com mais mulheres.
O anúncio do resultado da eleição foi feito aos jornalistas por José Capucho, membro do Secretariado e da Comissão Política do partido, numa declaração sem direito a perguntas, no Complexo Municipal dos Desportos "Cidade Almada", onde está a decorrer o Congresso do PCP.
A lista, proposta pelo Comité Central cessante, consagra uma direção mais pequena, sendo composta por 125 membros, com 25 entradas de membros e 29 saídas, segundo disse José Capucho.
"O novo Comité Central corresponde à identidade e características do PCP e a necessidades globais do partido e capaz de assumir a responsabilidade para dirigir o partido até ao próximo congresso", afirmou o dirigente do PCP.
José Capucho considerou ainda que o resultado da eleição "é mais uma demonstração da unidade e coesão do PCP em torno da sua direção".
O dirigente do PCP salientou que as 29 saídas de membros do Comité Central se justificam "por razões diversas" e assegurou que continuarão "integrados em organismos e com tarefas partidárias".
Já relativamente às entradas, José Capucho salientou que as 25 entradas correspondem a uma "renovação de 20%" da direção comunista, tendo os elementos mais novos 23 anos.
Entre os 29 membros que estão de saída do Comité Central, está a ex-deputada Alma Rivera, a ex-eurodeputada Ilda Figueiredo e os antigos membros da Comissão Política comunista Armindo Miranda e João Dias Coelho.
Já entre os 25 novos membros, consta Tânia Mateus, técnica superior de 45 anos, que, em outubro, assumiu temporariamente o cargo de deputada na Assembleia da República, em substituição de Paulo Raimundo, que tinha interrompido o seu mandato para usufruir da licença de paternidade.
Transitam para a nova direção comunista, do Comité Central cessante, 100 membros, entre os quais o atual líder comunista, Paulo Raimundo, o ex-secretário-geral do PCP Jerónimo de Sousa, o eurodeputado João Oliveira, o vereador na Câmara de Lisboa e ex-candidato presidencial João Ferreira, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, o deputado António Filipe, o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, e o ex-autarca de Loures Bernardino Soares.
A nova direção comunista é mais jovem - a média de idades passa dos 49 anos consagrados em 2020 para os 48 - e terá mais mulheres (a proporção aumenta de 27,3% para 30,4%).
O novo Comité Central irá agora reunir-se, também à porta fechada, para debater e eleger a composição dos seus órgãos executivos - Comissão Política e Secretariado - e da Comissão Central de Controlo. Os resultados dessa eleição só serão, contudo, divulgados no domingo.
Há quatro anos, no último Congresso do PCP, o Comité Central tinha sido eleito com 98,5% dos votos, não tendo sido ainda divulgado o universo de votantes de hoje.
O anúncio do resultado da eleição foi feito aos jornalistas por José Capucho, membro do Secretariado e da Comissão Política do partido, numa declaração sem direito a perguntas, no Complexo Municipal dos Desportos "Cidade Almada", onde está a decorrer o Congresso do PCP.
"O novo Comité Central corresponde à identidade e características do PCP e a necessidades globais do partido e capaz de assumir a responsabilidade para dirigir o partido até ao próximo congresso", afirmou o dirigente do PCP.
José Capucho considerou ainda que o resultado da eleição "é mais uma demonstração da unidade e coesão do PCP em torno da sua direção".
O dirigente do PCP salientou que as 29 saídas de membros do Comité Central se justificam "por razões diversas" e assegurou que continuarão "integrados em organismos e com tarefas partidárias".
Já relativamente às entradas, José Capucho salientou que as 25 entradas correspondem a uma "renovação de 20%" da direção comunista, tendo os elementos mais novos 23 anos.
Entre os 29 membros que estão de saída do Comité Central, está a ex-deputada Alma Rivera, a ex-eurodeputada Ilda Figueiredo e os antigos membros da Comissão Política comunista Armindo Miranda e João Dias Coelho.
Já entre os 25 novos membros, consta Tânia Mateus, técnica superior de 45 anos, que, em outubro, assumiu temporariamente o cargo de deputada na Assembleia da República, em substituição de Paulo Raimundo, que tinha interrompido o seu mandato para usufruir da licença de paternidade.
Transitam para a nova direção comunista, do Comité Central cessante, 100 membros, entre os quais o atual líder comunista, Paulo Raimundo, o ex-secretário-geral do PCP Jerónimo de Sousa, o eurodeputado João Oliveira, o vereador na Câmara de Lisboa e ex-candidato presidencial João Ferreira, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, o deputado António Filipe, o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, e o ex-autarca de Loures Bernardino Soares.
A nova direção comunista é mais jovem - a média de idades passa dos 49 anos consagrados em 2020 para os 48 - e terá mais mulheres (a proporção aumenta de 27,3% para 30,4%).
O novo Comité Central irá agora reunir-se, também à porta fechada, para debater e eleger a composição dos seus órgãos executivos - Comissão Política e Secretariado - e da Comissão Central de Controlo. Os resultados dessa eleição só serão, contudo, divulgados no domingo.
Há quatro anos, no último Congresso do PCP, o Comité Central tinha sido eleito com 98,5% dos votos, não tendo sido ainda divulgado o universo de votantes de hoje.